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      “O Brasil não está em crise, não se justifica a pressão que o capital financeiro faz”, diz Valter Pomar

      Historiador e analista político afirma que as demandas por cortes e juros altos beneficiam os mais ricos e penalizam os setores mais pobres

      (Foto: ABR | Brasil247)
      Dafne Ashton avatar
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      247 - Durante entrevista ao programa Contramola, transmitido pela TV 247, o historiador e analista político Valter Pomar criticou as pressões do capital financeiro sobre o governo federal. Segundo ele, o Brasil vive uma situação econômica istrável, sem justificativa para medidas de austeridade que penalizam os mais pobres.

      “O Brasil não está em crise. A massa salarial está crescendo, e a situação econômica não é algo que possa ser chamado de catastrófico”, afirmou Pomar. Ele destacou que o principal problema do país é a taxa de juros elevada, que prejudica a economia e beneficia apenas setores privilegiados. “A pressão por déficit zero e juros altos não se justifica. Frente a isso, a postura do governo deveria ser: não aceitaremos transferir para os setores mais pobres a pressão do grande capital.”

      Pomar também criticou a ausência de medidas concretas contra privilégios fiscais de grandes empresários e subsídios. “O problema fiscal não é causado pelo excesso de pessoas recebendo Bolsa Família ou Benefício de Prestação Continuada (BPC). É causado pela taxa de juros e pelos subsídios às grandes empresas. Nenhum desses dois pontos foi afetado pelos pacotes aprovados.”

      A fala do analista também incluiu críticas ao arcabouço fiscal. “O governo criou uma armadilha para si ao aprovar metas irreais, como o déficit zero. Essa postura força concessões sucessivas que apenas atendem aos interesses do grande capital.”

      Pomar concluiu sugerindo que o governo revise sua estratégia para evitar que a pressão do capital financeiro resulte em políticas que enfraqueçam seu apoio popular. “É possível operar de outra maneira. Não precisamos nos sujeitar a essas exigências.” Assista: 

       

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