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      “O mundo já olha para Rússia e China como uma expectativa de libertação", diz Rui Costa Pimenta

      Líder do PCO aponta esgotamento do império ocidental e vê crescimento da influência de países que resistem à ordem neoliberal

      Rui Costa Pimenta e a cúpula do BRICS (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – Em entrevista à TV 247, o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, afirmou que há uma mudança significativa na percepção política e geopolítica global. “O mundo já olha para Rússia e China como uma expectativa de libertação”, declarou, argumentando que o imperialismo dos EUA e seus aliados está cada vez mais isolado perante a opinião pública mundial.

      Para Rui, o esgotamento do modelo neoliberal tem conduzido à intensificação da repressão política e à corrosão da democracia. “O imperialismo já percebeu que a democracia não é mais compatível com o estágio atual do capitalismo”, disse, citando como exemplo a eleição de Daniel Noboa no Equador, que ele classificou como “claramente fraudada”.

      Ao analisar os conflitos internos nas principais potências ocidentais, especialmente nos Estados Unidos, Rui destacou que até mesmo setores da extrema-direita começaram a se opor ao imperialismo. “A luta da atual extrema-direita contra o imperialismo é até positiva”, avaliou, ponderando que isso escancara as contradições do sistema. No entanto, ele reforçou que cabe à esquerda apresentar um caminho alternativo: “Chegou a hora de defender mais abertamente o socialismo e o comunismo”.

      Rui também afirmou que o avanço do Brics e o fortalecimento das relações entre países fora do eixo ocidental refletem esse novo cenário de busca por soberania. “Há um isolamento cada vez maior da facção imperialista na opinião pública mundial”, apontou. Rússia e China, nesse contexto, surgem como polos de resistência à dominação financeira e bélica das potências tradicionais.

      Por fim, ele fez um alerta ao Brasil: “No atual estágio do capitalismo, tanto Lula quanto Bolsonaro são problemas para a burguesia. A crise está posta, e as forças populares precisam se posicionar com independência e radicalidade”, concluiu. Assista:

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