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      “O sionismo precisa ser derrotado como foi o nazismo”, diz Valter Pomar

      Valter Pomar denuncia massacre israelense na Palestina e acusa EUA e União Europeia de cumplicidade com limpeza étnica em Gaza

      (Foto: Brasil247 | Reuters)
      Dafne Ashton avatar
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      247 - Durante sua participação no programa Contramola, o historiador e dirigente petista Valter Pomar fez uma contundente denúncia sobre a situação na Palestina. Ao analisar os ataques promovidos por Israel contra civis em Gaza, Pomar afirmou que o sionismo deve ser combatido com o mesmo rigor moral e político com que o mundo derrotou o nazismo. “O sionismo precisa ser derrotado como foi o nazismo”, declarou.A fala foi feita no contexto de uma discussão sobre liberdade de imprensa e o assassinato de jornalistas palestinos. Valter Pomar citou o posicionamento do novo papa, Leão XIV, que, em sua primeira entrevista coletiva, defendeu a libertação de jornalistas presos e afirmou: “A paz começa com cada um de nós, com a forma como olhamos para os outros, ouvimos os outros e falamos sobre os outros”. Para o dirigente do PT, essa mensagem se aplica diretamente à repressão violenta imposta por Israel à população palestina.Pomar acusou o governo israelense, liderado por Benjamin Netanyahu, de promover uma operação deliberada de extermínio e silenciamento. “Está comprovado que houve uma política sistemática de assassinato contra todo mundo que estava documentando e denunciando de maneira profissional os acontecimentos”, afirmou, referindo-se tanto a jornalistas quanto a profissionais da saúde mortos nos bombardeios e invasões. Ele destacou que as ações israelenses em Gaza não são incidentes isolados, mas parte de um plano sistemático de “limpeza étnica”. “O açougueiro chamado Benjamin Netanyahu, com a cumplicidade de boa parte da União Europeia e o apoio ativo dos Estados Unidos, está preparando uma operação de limpeza étnica dois”, denunciou.

      O dirigente também criticou o que chamou de “silêncio midiático” a respeito do genocídio em curso. Segundo ele, as grandes redes de comunicação do Ocidente têm ignorado ou minimizado a gravidade dos crimes cometidos por Israel. Para Pomar, há uma cumplicidade direta da União Europeia e dos Estados Unidos. “É inacreditável que ainda exista gente que se diz de esquerda e a a mão na cabeça do sionismo”, afirmou.

      A declaração mais forte da entrevista veio na comparação direta entre o sionismo e o nazismo. Para Valter Pomar, a ideologia que sustenta o apartheid israelense e a ocupação de territórios palestinos deve ser rechaçada da mesma forma como o mundo se uniu contra o nazismo. “O sionismo tem que ser derrotado como foi derrotado o nazismo”, reiterou.

      Ao longo da entrevista, Pomar ressaltou que não se trata de antissemitismo, mas de denúncia contra uma ideologia de dominação e violência. Ele também enfatizou a importância de se manter a pressão internacional para que as violações de direitos humanos em Gaza sejam amplamente condenadas e punidas. “A situação na Palestina não pode ser silenciada”, concluiu. Assista: 

       

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