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      "Os países do BRICS precisam se coordenar para que a inteligência artificial reduza a desigualdade", diz Maurício Lyrio

      Sherpa do BRICS, Maurício Lyrio defende uso da IA para reduzir desigualdades e alerta para riscos da automação no mercado de trabalho

      (Foto: Reuters | ABR)
      Dafne Ashton avatar
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      247 - O sherpa brasileiro do BRICS, Maurício Lyrio, destacou a importância da cooperação entre os países do bloco no desenvolvimento e regulação da inteligência artificial (IA). Em entrevista ao programa Vozes do BRICS, Lyrio afirmou que a IA deve ser orientada para enfrentar desafios sociais e econômicos, evitando que suas aplicações aprofundem desigualdades.

      "É preciso que os países do BRICS também se coordenem em relação à inteligência artificial para que possam efetivamente não só contribuir para a inteligência artificial no plano global, mas que possam também fazer com que as discussões internacionais de inteligência artificial coloquem no centro da agenda a superação dos problemas sociais e econômicos", afirmou.

      Para Lyrio, a IA pode ser uma ferramenta para reduzir a pobreza e ampliar o o a serviços essenciais. Ele ressaltou a importância de uma governança internacional que garanta a utilização da tecnologia para o bem comum. "A inteligência artificial seja também uma forma de reduzir a desigualdade e a pobreza, mas, mais do que isso, gerar condições para que a gente possa ter uma governança internacional adequada para o tempo da inteligência artificial", explicou.

      O diplomata também abordou o potencial da tecnologia para combater desafios globais, como mudanças climáticas e avanços na medicina. "É muito importante que os países se coordenem para que ela seja usada da maneira mais positiva possível, inclusive no combate à mudança do clima, à pobreza e assim por diante, ou na medicina, que é uma das áreas mais avançadas", afirmou. Entre os exemplos citados, Lyrio mencionou a utilização da IA para o desenvolvimento de novos medicamentos e a melhoria no atendimento médico.

      Por outro lado, ele alertou para os riscos da tecnologia, especialmente no impacto sobre o mercado de trabalho. Segundo Lyrio, é necessário que os países estabeleçam diretrizes claras para evitar crises econômicas e sociais decorrentes da substituição de empregos pela automação. "Temos também que reduzir riscos. Um risco muito concreto é como é que o mercado de trabalho vai ser afetado, como vai ser o processo de substituição de empregos e de que maneira isso tem que ser regulado para não gerar crises sociais e econômicas", destacou.

      A entrevista de Lyrio reforça a posição do Brasil dentro do BRICS em relação ao debate sobre inteligência artificial. Para ele, a tecnologia deve ser vista como um instrumento para o desenvolvimento social e econômico, mas sem deixar de lado as preocupações regulatórias e os impactos sobre o mercado de trabalho. Assista: 

       

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