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      Presidente do Palmeiras diz que vai pedir exclusão do Cerro Porteño da Libertadores sub-20 após caso de racismo

      “Vamos até as últimas instâncias", disse Leila Pereira

      Leila Pereira (Foto: Cesar Greco / Palmeiras)
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      247 - Durante a coletiva de apresentação de Vitor Roque, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, abordou o grave incidente de racismo ocorrido ontem, na partida contra o Cerro Porteño, pela Copa Libertadores sub-20, quando o atacante Luighi foi alvo de ofensas racistas de um torcedor paraguaio. Leila afirmou que o Palmeiras tomará todas as medidas possíveis para garantir que o clube paraguaio seja severamente punido, inclusive solicitando sua exclusão da competição. As informações são do jornal O Globo.

      “Vamos até as últimas instâncias para que o Cerro Porteño e para que os racistas e criminosos sejam punidos de forma exemplar. Nós vamos requisitar a exclusão do Cerro Porteño da competição porque não é a primeira vez que esse clube ataca os nossos atletas e nossos torcedores. Em 2022, torcedores do Cerro ficaram imitando macacos para nossos torcedores e não aconteceu absolutamente nada. Em 2023, os nossos atletas foram chamados novamente de macaco e o Bruno Tabata foi punido por revidar a agressão”, afirmou Leila, destacando o histórico de atitudes racistas recorrentes por parte de torcedores do clube paraguaio.

      A presidente também fez duras críticas à postura da Conmebol diante dos episódios. De acordo com Leila, a confederação sul-americana tem se mostrado "displicente" em relação a esses casos. “Essa punição que estamos pensando é para o clube Cerro Porteño, está com nossos advogados junto com a CBF. Eu tentei falar com o presidente da Conmebol e não consegui. Foi desagradável, porque é um tema grave, não é a primeira vez que acontece e a Conmebol está sendo displicente nesse caso", completou.

      Leila ainda enfatizou que, caso a Conmebol não tome providências, o Palmeiras buscará o apoio da FIFA para garantir uma punição exemplar. "Não vamos pedir a exclusão do Cerro só por esse caso, mas por fatos recorrentes. Nosso departamento está trabalhando nisso. Se não resolver na Conmebol vai ser na Fifa", concluiu.

      O ato aconteceu enquanto o Palmeiras vencia por 3 a 0, e o atacante estava sendo substituído. Luighi, visivelmente abalado, fez questão de relatar o ocorrido ao árbitro, o que resultou em uma pausa temporária na partida.

      Após o fim do jogo, o jogador não escondeu a revolta com o episódio. “Vocês não vão me perguntar sobre o ato de racismo que ocorreu hoje comigo? É sério? Até quando vamos ar por isso? Me fala, até quando? O que fizeram comigo é crime, não vai perguntar sobre isso?”, desabafou Luighi, com lágrimas nos olhos.

       

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