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      Empregado demitido por não apoiar Bolsonaro receberá indenização de R$ 30 mil

      A defesa da empresa tentou argumentar que o valor da indenização de R$ 30 mil era "exorbitante e desproporcional"

      Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)

      247 - Um ex-funcionário de uma empresa foi demitido após se recusar a apoiar o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro, nas eleições de 2022. O caso, que tramitou na Justiça do Trabalho de Minas Gerais, resultou em uma indenização de R$ 30 mil para o trabalhador, que alegou ter sido alvo de assédio eleitoral no ambiente de trabalho. A decisão foi proferida pela 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-MG). As informações são do portal UOL.

      Segundo informações da decisão judicial, divulgadas inicialmente pelo tribunal, uma testemunha relatou que o ambiente de trabalho era hostil para quem não demonstrasse apoio ao "candidato da empresa". Colegas afirmavam que o ex-empregado deveria votar no então presidente Jair Bolsonaro, e ele era frequentemente alvo de piadas e comentários depreciativos por sua posição política, contrária à do chefe. A empresa, por sua vez, negou que o motivo da demissão estivesse relacionado às preferências políticas do empregado, alegando que o desligamento já estava sendo planejado havia pelo menos uma semana.

      Durante o julgamento, o desembargador Marco Antônio Paulinelli Carvalho considerou que o assédio eleitoral ficou claro no caso. "Ficou claro que não só o autor da ação foi coagido, mas também vários colegas de trabalho. Os outros trabalhadores, certamente temerosos de perder o emprego, aceitaram a situação humilhante de ostentar 'santinho' de candidato no local de trabalho", destacou o magistrado.

      A defesa da empresa tentou argumentar que o valor da indenização de R$ 30 mil era "exorbitante e desproporcional", mas o tribunal manteve a quantia, entendendo que a compensação era adequada diante da gravidade do assédio. O caso gerou repercussão por evidenciar a prática de pressão política no ambiente de trabalho, um problema que, segundo especialistas, ganhou visibilidade nas eleições de 2022.

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