CNI reforça atuação conjunta com o Congresso para aprovação de projetos da indústria

247 - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, afirmou que a entidade intensificará sua atuação junto ao Congresso Nacional para garantir a aprovação de projetos fundamentais para o setor e para o desenvolvimento econômico do país. A declaração foi dada na manhã desta terça-feira (4), durante a abertura do Seminário de Construção da Agenda Legislativa da Indústria, na sede da CNI.

“O Congresso Nacional é fundamental. O processo de convergência é contínuo e temos que fazer a nossa parte. A CNI fará isso de forma incansável sem nenhuma posição política e partidária, como tem de ser. Não há desenvolvimento sustentável sem crescimento econômico”, afirmou Alban.

A Agenda Legislativa da Indústria completa 30 anos em 2025 e se consolidou como um instrumento essencial para a representação empresarial no Brasil. O documento é resultado do trabalho das 27 federações estaduais da indústria, de mais de 100 associações setoriais e de sindicatos nacionais do setor. O lançamento oficial está marcado para o dia 25 de março, em sessão solene no plenário da Câmara dos Deputados.

O presidente do Conselho de Assuntos Legislativos da CNI, Paulo Afonso Ferreira, ressaltou que a relação entre a confederação e o Congresso tem evoluído ano após ano. “A gente está avançando muito nessa relação de integração, buscando um resultado positivo para a indústria e para o Brasil”, afirmou. Segundo ele, a Agenda Legislativa tem se tornado uma ferramenta essencial para sensibilizar e mobilizar os parlamentares sobre os temas prioritários do setor produtivo.

Já o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz, destacou que a construção da agenda envolve um trabalho minucioso da equipe técnica da confederação e da base industrial. De acordo com ele, mais de 8 mil projetos legislativos foram analisados para a elaboração do documento, que conterá cerca de 100 proposições estratégicas a serem acompanhadas de perto pela CNI.

“Precisamos buscar junto às empresas e associações uma atuação sempre conjunta e o melhor posicionamento técnico sobre cada assunto. Este ano teremos muitos desafios”, alertou Muniz. Ele citou como exemplos a regulamentação da reforma tributária, o novo marco para o licenciamento ambiental, a nova lei de Inteligência Artificial, a instituição do sistema brasileiro de crédito à exportação e a modernização do setor elétrico.

Temas estratégicos para 2025

Após a abertura do seminário, um debate reuniu seis parlamentares para discutir os temas prioritários da pauta do Congresso em 2025. Participaram os senadores Eduardo Gomes (PL-TO), Efraim Filho (União-PB) e Laércio Oliveira (PP-SE), além dos deputados federais Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), José Guimarães (PT-CE) e Agnaldo Ribeiro (PP-PB).

Entre os principais assuntos abordados estiveram a regulamentação da reforma tributária, a reforma istrativa, a nova lei de inteligência artificial, a lei das concessões, além da nova composição das mesas diretoras e das comissões da Câmara e do Senado. Os parlamentares reforçaram a importância do diálogo entre o setor produtivo e o Legislativo para garantir um ambiente regulatório mais favorável ao crescimento econômico.