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      Assange protesta contra massacre em Gaza com camiseta com nomes de crianças mortas

      Durante o Festival de Cannes, fundador do Wikileaks usou peça com 4.986 nomes e a frase “Pare Israel” nas costas

      Julian Assange (Foto: Reuters/Manon Cruz)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Durante o Festival de Cinema de Cannes, na França, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, chamou a atenção ao usar uma camiseta estampada com os nomes de 4.986 crianças palestinas mortas em ataques israelenses na Faixa de Gaza. Nas costas da peça, lia-se a frase “Pare Israel”, em clara condenação à ofensiva conduzida pelo governo de Tel Aviv, relata o Brasil de Fato.

      Assange participou do evento nesta terça-feira (20) para promover o documentário The Six Billion Dollar Man (O Homem de Seis Bilhões de Dólares, em tradução livre), que reconta sua trajetória, os anos de prisão e a recente libertação após mais de uma década sob perseguição política internacional. O filme é dirigido pelo cineasta norte-americano Eugene Jarecki, vencedor do primeiro Globo de Ouro para documentários em Cannes e conhecido pelo aclamado O Rei (2018), sobre a vida de Elvis Presley.

      Além de Assange, quem também esteve presente à estreia do documentário no tapete vermelho foi o ex-presidente do Equador Rafael Correa, responsável por conceder asilo político ao jornalista em 2012, na embaixada equatoriana em Londres, durante o auge de sua perseguição judicial.

      Julian Assange foi libertado em junho de 2024 após ar mais de cinco anos na prisão de segurança máxima de Belmarsh, no Reino Unido. Sua saída foi viabilizada por um acordo com a Justiça dos Estados Unidos, no qual ele se declarou culpado por divulgar informações sigilosas de interesse militar em troca da liberdade. O pacto pôs fim a um longo e controverso processo judicial internacional.

      Antes de ser preso pelas autoridades britânicas, Assange viveu refugiado por sete anos na embaixada do Equador, escapando de uma extradição para a Suécia, onde enfrentava acusações de agressão sexual — posteriormente arquivadas. Seu maior confronto, no entanto, foi com os EUA, que o acusavam de comprometer a segurança nacional ao publicar, através do Wikileaks, milhares de documentos confidenciais sobre as ações do Exército americano no Iraque e no Afeganistão, incluindo provas de abusos graves durante a chamada "guerra ao terror".

      A exibição de The Six Billion Dollar Man em Cannes marca não apenas o retorno de Assange à cena pública internacional, como também seu engajamento com causas de direitos humanos.

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