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      Deepseek é a prova de que sanções não frearam a inovação chinesa

      Restrições impostas por Washington impulsionam inovação chinesa e revelam limitações da estratégia imperialista

      O logotipo da DeepSeek é visto nesta ilustração tirada em 27 de janeiro de 2025 (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – A recente conquista da empresa chinesa de inteligência artificial DeepSeek, com o lançamento do modelo DeepSeek-R1, demonstra que políticas de sanção e contenção tecnológica, como as adotadas pelos Estados Unidos, não são capazes de frear o progresso da inovação. O editorial do Global Times destaca que o novo modelo da DeepSeek alcançou avanços significativos em diversas áreas a um custo surpreendentemente baixo, conquistando popularidade em vários países.

      Desde 2022, o governo dos EUA implementou restrições rigorosas à exportação de chips de alta performance da Nvidia para a China, numa tentativa de retardar o desenvolvimento da inteligência artificial (IA) no país asiático. No entanto, a DeepSeek superou esses desafios, atingindo marcos tecnológicos mesmo com recursos computacionais limitados. Esse feito comprova o paradoxo de que sanções podem, na verdade, impulsionar a inovação, ao forçar o desenvolvimento de soluções mais eficientes.

      O economista Tyler Cowen observou que, embora a proibição de chips tenha dificultado o o da China a determinados hardwares, ela também estimulou o surgimento de alternativas tecnológicas mais avançadas. Esse efeito colateral inesperado enfraquece a estratégia dos EUA baseada no controle de componentes essenciais, como os semicondutores, e pode inspirar outros países a seguir o exemplo da DeepSeek.

      O impacto dessas restrições não se limita à China. Empresas americanas também sentem as consequências das sanções, que afetam negativamente o ecossistema de inovação global. O editorial destaca que líderes da indústria, como Satya Nadella, CEO da Microsoft, reconhecem que os avanços da DeepSeek tornarão a IA mais ível mundialmente. Persistir em uma estratégia de confronto e isolamento pode acelerar o declínio da influência tecnológica dos EUA.

      A competição tecnológica sem regras claras tende a evoluir para um cenário de confronto direto. Para evitar isso, o editorial sugere que a cooperação internacional é a chave para o desenvolvimento sustentável da IA. Questões como a formulação de padrões éticos, a governança de dados transfronteiriços e a resposta conjunta a ameaças cibernéticas poderiam se beneficiar de uma colaboração mais estreita entre China e EUA.

      Apesar das tentativas de bloqueio, a China continua a alcançar realizações tecnológicas notáveis. O fracasso das sanções em deter o progresso do país é evidente em casos como o da Huawei, que manteve seu ritmo de inovação apesar das restrições. Isso deveria levar Washington a refletir sobre a eficácia de sua política externa baseada em restrições e isolamento.

      O sucesso da DeepSeek serve como um lembrete de que a resiliência e a capacidade de adaptação da China não devem ser subestimadas. Além disso, revela o risco de que a estratégia de "pequeno quintal, cercas altas" possa acabar prejudicando mais os próprios EUA do que o país que pretende conter.

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