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      "Folha insiste em cortes em cima dos pobres", critica Lindbergh

      Deputado alertou para os riscos de adotar políticas de austeridade no Brasil, destacando que tais medidas não apenas seriam injustas socialmente, mas também contraproducentes

      Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
      Guilherme Paladino avatar
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      247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) disparou críticas contundentes nesta sexta-feira (5) contra o editorial recente da Folha de São Paulo, acusando o periódico de favorecer os interesses dos mais ricos ao apoiar medidas de austeridade que prejudicam os mais pobres.

      Em um tweet publicado hoje, Lindbergh Farias afirmou que "A Folha, ecoando os interesses da Faria Lima, dos ricos, insiste em cortes em cima dos pobres." O parlamentar destacou a decisão do governo de Lula (PT) em revisar os gastos públicos, e argumentou que um recrudescimento dessas medidas - como pedido pelos jornais da mídia corporativa - para conter "gastos obrigatórios" constitucionais afetariam diretamente programas sociais como aposentadorias, saúde e educação, essenciais para os segmentos mais vulneráveis da população.

      "Para eles [Folha e mercado], não basta cortar R$ 25 bilhões, é preciso conter os 'gastos obrigatórios' constitucionais. Isso significa cortar aposentadorias, desvinculando-as do salário-mínimo, e investimentos em Saúde e Educação, que beneficiam, sobretudo, os mais pobres. Além de ser socialmente injusto, esse austericídio prejudicaria o andamento da economia real", afirmou Lindbergh.

      O deputado ainda comparou a política econômica proposta pelo jornal à adotada pelos conservadores britânicos, que, segundo ele, resultaram em aumento das desigualdades e estagnação econômica no Reino Unido.

      "Os conservadores britânicos acabam de sofrer sua maior derrota em quase 200 anos justamente porque adotaram esse tipo de política. Cortaram gastos sociais, sufocaram o NHS, o SUS de lá, aumentaram as desigualdades..., Contudo, a dívida pública subiu, chegando hoje a mais de 100% do PIB, o maior valor desde 1963. Ademais, a economia britânica estagnou no ano ado, 'crescendo' apenas 0,1%. Na realidade, no segundo semestre de 2023, a economia britânica entrou em recessão."

      Lindbergh concluiu seu posicionamento alertando para os riscos de adotar políticas de austeridade no Brasil, destacando que tais medidas não apenas seriam injustas socialmente, mas também contraproducentes do ponto de vista econômico.

       

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