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      “Justiça para Marcelo Arruda”: o novo documentário da TV 247

      Joaquim de Carvalho irá a Curitiba e Foz do Iguaçu para cobrir um julgamento decisivo para a democracia brasileira

      Macelo Arruda e Pamela Silva com os filhos (Foto: Reprodução)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – No próximo dia 11 de fevereiro, o Tribunal do Júri de Curitiba dará início ao julgamento de Jorge Guaranho, o ex-policial penal e militante bolsonarista acusado de ass Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, em 9 de julho de 2022. O crime, que ocorreu durante uma festa de aniversário de Arruda, ganhou repercussão nacional e internacional, tornando-se um símbolo da luta contra a intolerância política no Brasil. O jornalista Joaquim de Carvalho, repórter especial do Brasil 247, estará presente para produzir um documentário exclusivo sobre os bastidores do julgamento, com depoimentos e cenas inéditas. A produção, que pode ser apoiada por você neste link, conta com apoio de crowdfunding para cobrir despesas como hospedagem, alimentação e remuneração da equipe técnica. Além de Joaquim de Carvalho, o jornalista Marcelo Auler também fará a cobertura diária do julgamento.

      Marcelo Arruda, que também era guarda municipal, foi morto a tiros por Guaranho durante uma festa temática em homenagem ao PT e ao ex-presidente Lula. O crime foi marcado por declarações de ódio político, como “Petistas vão morrer” e “Aqui é Bolsonaro, porra!”, captadas por câmeras de segurança e confirmadas por perícia de leitura labial. A defesa de Guaranho tenta classificar o assassinato como resultado de uma discussão banal, mas as evidências apontam para um crime de motivação política, com agravantes de perigo comum e motivo fútil.

      Um crime que chocou o Brasil

      Marcelo Arruda era uma figura conhecida em Foz do Iguaçu por sua trajetória de superação. Nascido na Favela dos Bancários, trabalhou como engraxate antes de se formar em biologia e ar no concurso para guarda municipal. Foi diretor do Sindicato dos Servidores Municipais e candidatou-se a vice-prefeito pelo PT em 2020. Pai de quatro filhos, incluindo um bebê de um mês na época do crime, Arruda era casado com Pâmela Silva, policial civil que testemunhou o assassinato.

      “Ele matou uma pessoa boa, pai de quatro filhos, que vão sofrer para sempre a ausência do Marcelo. Não entra na minha cabeça o que ele fez, de invadir um local privado e matar um inocente. É um crime que de forma alguma pode ficar impune. Que finalmente seja feita justiça”, desabafa Pâmela, que aguarda ansiosamente pelo julgamento.

      O julgamento e suas implicações

      O júri será conduzido pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba. A sessão está marcada para começar às 10h do dia 11 de fevereiro e pode se estender por mais de um dia. A acusação será liderada pelas promotoras Roberta Franco Massa e Ticiane Louise Santana Pereira, que buscam a pena máxima de 30 anos de prisão para Guaranho, com o reconhecimento da motivação política como agravante.

      O caso ganhou ainda mais relevância após a transferência do julgamento de Foz do Iguaçu para Curitiba, a pedido da defesa. O réu, que está em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico, foi exonerado do cargo de policial penal em março de 2023.

      Um marco para a democracia

      O documentário de Joaquim de Carvalho promete trazer à tona detalhes inéditos do caso, reforçando a importância do julgamento não apenas para a família de Arruda, mas para toda a sociedade brasileira. “O ódio político é uma conduta que não está tipificada na legislação penal brasileira, mas é primordial que seja reconhecida a motivação política do réu nesse caso emblemático”, afirma o advogado Daniel Godoy Júnior, integrante da equipe de acusação.Para Joaquim de Carvalho, que já produziu documentários como "Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil" e "Abin Paralela - Bolsonaro, Adélio e o ovo da serpente em Foz do Iguaçu", este é mais um capítulo crucial na luta pela consolidação da democracia no país. “Justiça para Marcelo Arruda é um o fundamental nessa direção”, conclui o jornalista.O julgamento será acompanhado por familiares, amigos e militantes, que farão um ato simbólico em memória de Arruda e em defesa da paz. A expectativa é que o caso sirva como um marco no combate à violência política no Brasil, reforçando a necessidade de respeito às diferenças e ao Estado Democrático de Direito. Você pode apoiar o documentário neste link.

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