Mudança de tom: mídia ocidental começa a retratar a China de forma mais objetiva
Após anos de cobertura tendenciosa, veículos como a BBC adotam uma abordagem mais equilibrada ao noticiar sobre a China
247 – Recentemente, observou-se uma mudança significativa na forma como alguns veículos de mídia ocidentais retratam a China. De acordo com uma investigação do Global Times, veículos como a BBC, frequentemente criticados por sua cobertura enviesada, têm adotado uma postura mais objetiva e positiva ao noticiar sobre o país asiático.
Essa mudança tem gerado debates acalorados nas redes sociais chinesas, onde internautas especulam sobre as possíveis razões por trás dessa nova abordagem. Alguns atribuem a mudança ao fechamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), enquanto outros acreditam que possa estar relacionada a alterações nas posições políticas dos veículos ocidentais ou às escolhas pessoais de editores. Há também quem sugira que essa nova postura seja uma estratégia para amplificar a narrativa da "ameaça chinesa".
Historicamente, a mídia ocidental, beneficiada pela predominância da língua inglesa, tem exercido grande influência na opinião pública internacional, muitas vezes exportando seus valores e protegendo os interesses de seu próprio bloco. Embora aleguem buscar uma "reportagem objetiva", esses veículos frequentemente exibem uma "cegueira seletiva" ou promovem campanhas de difamação deliberadas, especialmente quando percebem ameaças aos seus interesses.
Essa mudança na cobertura midiática ocorre em um momento em que a China desempenha um papel cada vez mais proeminente no cenário global, seja na economia, tecnologia ou diplomacia. A adoção de uma abordagem mais equilibrada pela mídia ocidental pode refletir um reconhecimento da complexidade e importância da China no mundo contemporâneo.
No entanto, é essencial que essa mudança não seja apenas superficial, mas que represente um compromisso genuíno com a objetividade jornalística. Uma cobertura justa e precisa é fundamental para promover a compreensão mútua e a cooperação internacional em um mundo cada vez mais interconectado.
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