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      Aliança Global de Combate à Fome tem 147 adesões, com 81 países e diversos organismos internacionais

      A iniciativa brasileira tem como objetivo acelerar o progresso rumo à erradicação da fome e da pobreza

      Reunião Ministerial da Força Tarefa para o Estabelecimento de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

      247 - A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza foi oficialmente lançada, nesta segunda-feira (18), na Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro. Construída ao longo de um ano, a partir de um processo de diálogo e colaboração, a Aliança nasce com 147 membros fundadores, incluindo 81 países, a União Africana, a União Europeia, 24 organizações internacionais, 9 instituições financeiras internacionais e 31 organizações filantrópicas e não governamentais. Essa iniciativa inovadora visa acelerar os esforços globais para erradicar a fome e a pobreza, prioridades centrais nos ODS.

      O presidente Lula (PT) declarou: "enquanto houver famílias sem comida na mesa, crianças mendigando nas ruas e jovens sem esperança de um futuro melhor, não haverá paz. Sabemos, pela experiência, que uma série de políticas públicas bem desenhadas, como programas de transferência de renda, como o 'Bolsa Família', e refeições escolares nutritivas para crianças, têm o potencial de acabar com o flagelo da fome e devolver a esperança e dignidade para as pessoas".

      Em 2024, os membros do G20, países parceiros e organizações internacionais trabalharam conjuntamente em uma Força-Tarefa dedicada à elaboração da estrutura fundacional da Aliança, que foi endossada por unanimidade durante a Reunião Ministerial do G20, no Rio de Janeiro, em julho. A liderança do Brasil na Força-Tarefa envolveu uma coordenação próxima entre vários ministérios, incluindo o de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Relações Exteriores e Fazenda, além de contribuições do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).  

      "Vivemos hoje um marco histórico. A Aliança que construímos juntos, a partir da visão do presidente Lula, está agora pronta para transformar vidas e construir um futuro livre de fome e pobreza extrema", afirmou o ministro de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. "Este não é apenas mais um fórum de discussão – é um mecanismo prático para canalizar conhecimento e financiamento de forma eficaz e alcançar aqueles que mais precisam", enfatizou.

      Desde julho, a Aliança está aberta a adesões de membros para além do G20. O Brasil e Bangladesh foram os primeiros a aderir, seguidos por todos os membros do G20, incluindo a União Africana e a União Europeia, assim como vários países de todos os continentes. 

      Os membros fundadores também incluem grandes organizações internacionais, bancos de desenvolvimento e entidades filantrópicas. Organismos-chave da ONU, como a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), UNICEF e o Programa Mundial de Alimentos (WFP), também aderiram, ao lado de instituições financeiras como o Grupo Banco Mundial e bancos de desenvolvimento regionais, incluindo o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), o Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB), o Banco Europeu de Investimentos (BEI) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Organizações filantrópicas como a Fundação Rockefeller, a Fundação Bill & Melinda Gates e a Children’s Investment Fund Foundation também fazem parte da iniciativa.  

      A adesão à Aliança segue aberta e é formalizada por meio de uma Declaração de Compromisso — que vai além de uma declaração simbólica para incorporar uma dedicação genuína à ação. Ela define compromissos gerais e personalizados, alinhados com as prioridades e condições específicas ‘de cada membro. As Declarações de Compromisso são voluntárias e podem ser atualizadas conforme as circunstâncias evoluem. Cada Declaração de Compromisso de um membro é pública e pode ser encontrada no site recém-lançado da Aliança Global.

      Anúncios - Antes do lançamento formal desta segunda-feira, a Aliança Global demonstrou o sucesso de sua abordagem ao motivar e impulsionar ações e compromissos antecipados de grande parte de seus membros em seis áreas prioritárias de sua agenda política, que foram anunciados em um evento especial, durante a Cúpula Social do G20, em 15 de novembro. 

      Esses anúncios, intitulados "Sprints 2030", representam a maior tentativa coletiva de mudar o rumo e finalmente erradicar a fome e a pobreza extrema por meio de políticas e programas em grande escala e baseados em evidências para elevar as populações mais pobres e vulneráveis do mundo. Entre os anúncios e compromissos estão o objetivo de alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030, expandir as refeições escolares de alta qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e fome endêmicas, e arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.

      Missão e Governança - A missão da Aliança é clara: até 2030, visa erradicar a fome e a pobreza, reduzir desigualdades e contribuir para parcerias globais revitalizadas para o desenvolvimento sustentável. Prioriza transições inclusivas e justas, garantindo que ninguém seja deixado para trás.

      A Aliança opera por meio de três pilares principais — nacional, financeiro e de conhecimento — projetados para mobilizar e coordenar recursos para políticas baseadas em evidências adaptadas às realidades de cada país membro.

      Além disso, a Aliança realizará Cúpulas Regulares Contra a Fome e a Pobreza e estabelecerá um Conselho de Campeões de Alto Nível para supervisionar seu trabalho. Um órgão técnico enxuto e eficiente, o Mecanismo de Apoio da Aliança Global, será sediado na FAO, mas funcionará de forma independente para fornecer e estratégico e operacional, incluindo a promoção de parcerias em nível nacional para implementar iniciativas de combate à fome e à pobreza. O Brasil se comprometeu a financiar metade dos custos do Mecanismo de Apoio até 2030, com contirbuições adicionais de países como Bangladesh, Alemanha, Noruega, Portugal e Espanha.

      Embora o G20 tenha sido a plataforma de lançamento para essa iniciativa, a Aliança agora funcionará como uma plataforma global independente, com o apoio contínuo e o impulso possível de futuras presidências do G20. A estrutura completa de governança, incluindo o Conselho de Campeões e o Mecanismo de Apoio, deverá estar operacional até meados de 2025. Até lá, o Brasil fornecerá e temporário para funções essenciais, como comunicação e aprovação de novos membros.

      Membros fundadores da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza:

      Países Membros e Entidades Regionais:  

      1. Alemanha 
      2. Angola 
      3. Antígua e Barbuda 
      4. África do Sul 
      5. Arábia Saudita 
      6. Armênia 
      7. Austrália 
      8. Bangladesh
      9. Benin 
      10. Bolívia 
      11. Brasil 
      12. Burkina Faso 
      13. Burundi 
      14. Camboja 
      15. Chade  
      16. Canadá  
      17. Chile  
      18. China  
      19. Chipre 
      20. Colômbia 
      21. Dinamarca 
      22. Egito  
      23. Emirados Árabes Unidos  
      24. Eslováquia  
      25. Estados Unidos 
      26. Espanha  
      27. Etiópia  
      28. Federação Russa 
      29. Filipinas 
      30. Finlândia  
      31. França 
      32. Guatemala 
      33. Guiné  
      34. Guiné-Bissau 
      35. Guiné Equatorial 
      36. Haiti 
      37. Honduras 
      38. Índia  
      39. Indonésia  
      40. Irlanda  
      41. Itália 
      42. Japão 
      43. Jordânia 
      44. Líbano  
      45. Libéria  
      46. Malta  
      47. Malásia 
      48. Mauritânia 
      49. México  
      50. Moçambique  
      51. Myanmar 
      52. Nigéria  
      53. Noruega  
      54. Países Baixos  
      55. Palestina  
      56. Paraguai  
      57. Peru  
      58. Polônia  
      59. Portugal  
      60. Quênia  
      61. Reino Unido  
      62. República da Coreia  
      63. República Dominicana  
      64. Ruanda  
      65. São Tomé e Príncipe 
      66. São Vicente e Granadinas  
      67. Serra Leoa  
      68. Singapura 
      69. Somália 
      70. Sudão 
      71. Suíça 
      72. Tadjiquistão 
      73. Tanzânia  
      74. Timor-Leste  
      75. Togo  
      76. Tunísia  
      77. Turquia
      78. Ucrânia 
      79. Uruguai  
      80. Vietnã 
      81. Zâmbia 
      82. União Africana
      83. União Europeia

      Organizações Internacionais  

      1. Agência de Desenvolvimento da União Africana – Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (AUDA-NEPAD)
      2. CGIAR 
      3. Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) 
      4. Comissão Econômica e Social para Ásia Ocidental (CESAO) 
      5. Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (LP)
      6. Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)
      7. Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)
      8. Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA)
      9. Instituto de Pesquisa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social (UNRISD) 
      10. Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA)
      11. Liga dos Estados Árabes (LEA)
      12. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) 
      13. Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) 
      14. Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) 
      15. Organização dos Estados Americanos (OEA) 
      16. Organização Internacional do Trabalho (OIT) 
      17. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) 
      18. Organização Mundial do Comércio (OMC) 
      19. Organizacão Mundial da Saúde (OMS)
      20. Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) 
      21. Programa Mundial de Alimentos (WFP)
      22. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
      23. Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) 
      24. Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)

      Instituições Financeiras Internacionais:

      1. Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB)

      2. Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB)

      3. Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF)

      4. Banco Europeu de Investimento (BEI)

      5. Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

      6. Grupo Banco Mundial  

      7. Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB)

      8. Novo Banco de Desenvolvimento (NBD)

      9. Programa Global de Agricultura e Segurança Alimentar (GAFSP)

      Fundações Filantrópicas e Organizações Não Governamentais:

      1. Abdul Latif Jameel Poverty Action Lab (J-PAL)  

      2. Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)  

      3. Fundação Bill & Melinda Gates  

      4. BRAC  

      5. Children's Investment Fund Foundation  

      6. Child's Cultural Rights & Advocacy Trust Agency

      7. Citizen Action   

      8. Education Cannot Wait 

      9. Food for Education   

      10. Instituto Comida do Amanhã  

      11. Fundação Getúlio Vargas (FGV)  

      12. GiveDirectly  

      13. Global Partnership for Education 

      14. Instituto Ibirapitanga  

      15. Instituto Clima e Sociedade (iCS)  

      16. Câmara de Comércio Internacional  

      17. Leadership Collaborative to End Ultrapoverty

      18. Maple Leaf Early Years Foundation  

      19. Fundação Maria Cecília Souto Vidigal  

      20. Oxford Poverty and Human Development Initiative (OPHI)  

      21. Pacto Contra a Fome  

      22. Fundação Rockefeller  

      23. Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI)  

      24. SUN Movement  

      25. Sustainable Financing Initiative

      26. Their World  

      27. Trickle Up  

      28. Village Enterprise  

      29. World Rural Forum   

      30. World Vision International   

      31. Instituto Fome  Zero

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