Alvo do imperialismo, Assange vai ao Vaticano para se despedir do Papa Francisco em gratidão pelo apoio que recebeu
Papa considerou oferecer asilo ao fundador do Wikileaks, revela sua esposa
247 – O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que recentemente conquistou sua liberdade após anos de perseguição política e encarceramento, foi ao Vaticano para prestar uma homenagem pessoal ao Papa Francisco, que faleceu nesta semana. A visita, segundo relato publicado por sua esposa, Stella Assange, nas redes sociais, teve como objetivo expressar a profunda gratidão da família pelo apoio recebido do pontífice durante o período de maior sofrimento de Assange.
"Agora que Julian está livre, todos nós viemos a Roma para expressar a gratidão da nossa família pelo apoio do Papa durante a perseguição a Julian. Nossos filhos e eu tivemos a honra de nos encontrar com o Papa Francisco em junho de 2023 para discutir como libertar Julian da prisão de Belmarsh. Francisco escreveu para Julian na prisão e até propôs conceder-lhe asilo no Vaticano", revelou Stella Assange.
A presença de Julian e sua família em Roma acontece em um momento particularmente simbólico: o Vaticano registrou a presença de cerca de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro para o último adeus ao Papa Francisco, segundo autoridades locais. A despedida emocionada do líder da Igreja Católica, que demonstrou compaixão e coragem ao oferecer apoio público a Assange, confere ainda mais peso ao gesto do fundador do WikiLeaks. Francisco também ofereceu o mesmo apoio ao presidente Lula, quando ele foi prisioneiro político do imperialismo no período da Lava Jato – momento em que o sistema judiciário brasileiro foi sequestrado por interesses internacionais.
Julian Assange tornou-se um símbolo global da luta pela liberdade de expressão após revelar, através do WikiLeaks, documentos que expam crimes de guerra, espionagem e corrupção em nível internacional. A visita ao Vaticano e o reencontro com o Papa Francisco marcam um capítulo de redenção pessoal para Assange e reforçam a importância do apoio humanitário e diplomático em tempos de perseguição política. O gesto do pontífice permanece como um legado de coragem e de defesa intransigente dos direitos humanos frente às pressões do imperialismo.
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