Após retaliar tarifaço de Trump, China impõe novas sanções a empresas dos EUA
Pequim elevou em 84% as tarifas sobre importações estadunidenses e restringiu negócios de 18 companhias dos EUA
247 - Em mais um capítulo da escalada comercial entre China e Estados Unidos, o governo chinês anunciou, nesta quarta-feira (9), uma nova rodada de sanções contra empresas norte-americanas. Segundo o Estadão Conteúdo, um comunicado oficial divulgado por Pequim, informa que 18 companhias e entidades dos EUA foram alvo de restrições de comércio e investimentos. As medidas fazem parte da resposta chinesa às tarifas impostas anteriormente pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Entre as ações tomadas, a China incluiu 12 entidades estadunidenses em sua lista de controle de exportações. A presença nesse cadastro impede que essas empresas recebam da China qualquer produto com potencial de aplicação militar. Estão entre os alvos a Teledyne Brown Engineering e a Insitu, subsidiária da gigante aeronáutica Boeing.
Outra medida anunciada foi a inclusão de seis empresas dos Estados Unidos na chamada “lista de entidades não confiáveis”. A designação proíbe essas companhias de realizar quaisquer negócios ou investimentos dentro do território chinês. Entre os nomes listados estão a Shield AI e a Sierra Nevada, ambas do setor de tecnologia e defesa.
O anúncio das sanções ocorre em um momento de tensão comercial intensificada. Horas antes, Pequim já havia elevado de 34% para 84% as tarifas sobre uma série de produtos importados dos EUA. A medida veio como reação à decisão de Washington, tomada no dia anterior, de aumentar em 50% os encargos aplicados sobre mercadorias chinesas, elevando o total para 104%.
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