Ativistas afirmam que há mais pessoas a bordo do navio atacado do que o governo de Malta alegou
Grupo Flotilha da Liberdade revela que 30 pessoas estavam a bordo do navio, contradizendo informações do governo maltês sobre número de ocupantes
247 - O governo de Malta havia informado à imprensa que 16 pessoas estavam a bordo do navio ativista Flotilha da Liberdade atacado nesta terça-feira, alegando que a tripulação se recusou a ser transferida para um rebocador, após contato com os Serviços de Tráfego Marítimo de Malta. Segundo a versão oficial, a transferência foi recusada, mesmo com o rebocador tendo conseguido apagar o fogo que havia atingido a embarcação. Contudo, a versão fornecida pelo grupo ativista difere significativamente dessa narrativa.
Em entrevista à Al Jazeera, um porta-voz da Flotilha da Liberdade revelou que o número de pessoas a bordo é bem maior: "Há 30 pessoas no total, incluindo 15 tripulantes e outros 15 ageiros", informou. A discrepância entre as informações do governo maltês e as declarações do grupo ativista levantou questões sobre a precisão dos dados oficiais, especialmente considerando que a comunicação com os ocupantes do navio se tornou impossível após os ataques aéreos com drones, que danificaram o sistema elétrico da embarcação.
A edição do Times of Malta acrescentou que, após os ataques, o navio ficou sem comunicação, o que impediu novos contatos com a tripulação. Apesar disso, os ativistas garantem que os membros da equipe decidiram permanecer a bordo para garantir que a embarcação se mantivesse à tona, assim como os suprimentos humanitários a bordo, que são essenciais para a missão da Flotilha da Liberdade.
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