window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/mundo/centenas-de-milhares-de-pessoas-protestam-em-israel-e-pedem-acordo-pela-libertacao-de-refens' });
TV 247 logo
      HOME > Mundo

      Centenas de milhares de pessoas protestam em Israel e pedem acordo pela libertação de reféns

      Multidões estimadas pela mídia israelense em até 500.000 pessoas se manifestaram em Jerusalém, Tel Aviv e outras cidades

      Centenas de milhares de pessoas protestam em Israel e pedem acordo pela libertação de reféns (Foto: Reuters)

      Reuters - Grandes protestos tomaram conta de Israel no domingo (1), após a morte de seis reféns em Gaza, enquanto a frustração aumentava com o fracasso do governo de Netanyahu em garantir um acordo de cessar-fogo que libertaria os prisioneiros israelenses.

      Multidões estimadas pela mídia israelense em até 500.000 pessoas se manifestaram em Jerusalém, Tel Aviv e outras cidades, exigindo que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu faça mais para trazer para casa os 101 reféns restantes, cerca de um terço dos quais, segundo as autoridades israelenses, morreram.

      Em Jerusalém, manifestantes bloquearam ruas e se manifestaram do lado de fora da residência do primeiro-ministro. Imagens aéreas mostraram a principal rodovia de Tel Aviv cheia de manifestantes segurando bandeiras com fotos dos reféns mortos.

      Imagens da televisão israelense mostraram a polícia direcionando canhões de água para manifestantes que bloquearam estradas. A mídia local relatou 29 prisões.

      Líderes trabalhistas convocaram uma greve geral de um dia para esta segunda-feira (2).

      O exército israelense anunciou a recuperação dos corpos de um túnel na cidade de Rafah, no sul de Gaza, enquanto uma campanha de vacinação contra a poliomielite começava no território palestino devastado pela guerra e a violência aumentava na Cisjordânia ocupada.

      Os corpos dos reféns Carmel Gat, Hersh Goldberg-Polin, Eden Yerushalmi, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e Ori Danino foram devolvidos a Israel, disse o porta-voz militar, contra-almirante Daniel Hagari, aos repórteres.

      Altos funcionários do Hamas disseram que Israel, por se recusar a um acordo de cessar-fogo, era o culpado pelas mortes.

      "Netanyahu é responsável pela matança de prisioneiros israelenses", disse Sami Abu Zuhri, alto funcionário do Hamas, à Reuters. "Os israelenses devem escolher entre Netanyahu e o acordo."

      Em meio à crescente indignação pública, o chefe da federação sindical de Israel, Arnon Bar-David, convocou no domingo uma greve geral na segunda-feira para pressionar o governo a um acordo, e disse que o aeroporto Ben Gurion, o principal centro de transporte aéreo de Israel, seria fechado a partir das 8h (05h00 GMT).

      O ministro da Defesa, Yoav Gallant, que entrou em confronto frequente com Netanyahu, também pediu um acordo, e o líder da oposição e ex-primeiro-ministro Yair Lapid pediu que as pessoas se juntassem à manifestação em Tel Aviv.

      Em uma última tentativa de impedir as manifestações, o Ministro das Finanças Bezalel Smotrich, um membro linha-dura do gabinete de segurança de Israel, pediu ao procurador-geral que proibisse a greve.

      O Fórum de Famílias de Reféns pediu que Netanyahu assuma a responsabilidade e explique o que estava impedindo o acordo.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...