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Chefe da AIEA adverte: “Instalações nucleares jamais devem ser atacadas” e pede contenção após agressão israelense no Irã

A declaração foi feita após os bombardeios de Israel em território iraniano e revela preocupação com escalada bélica

Rafael Grossi, diretor geral da AIEA (Foto: Denis Alishev/TASS)
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247 - O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, lançou nesta sexta-feira (13) um alerta contundente sobre os riscos de ataques a instalações nucleares, em meio à guerra deflagrada pelo regime israelense contra o Irã.

Durante reunião do Conselho de Governadores da AIEA, em Viena, Grossi reforçou que "os locais nucleares jamais devem ser alvo de ataques, independentemente do contexto ou das circunstâncias", informa a AFP.

A declaração foi feita após os bombardeios de Israel em território iraniano, que aumentaram os temores de um conflito mais amplo no Oriente Médio. Grossi, à frente da agência ligada à ONU, sublinhou os perigos que esse tipo de ofensiva representa: "Essa evolução é profundamente preocupante. Já afirmei diversas vezes que instalações nucleares não devem ser atacadas, pois isso pode causar danos à população e ao meio ambiente."

A AIEA apelou ainda por contenção, diante da crescente instabilidade provocada pelas ações militares agressivas de Israel. A posição da entidade reforça o princípio do direito internacional de proteção a infraestruturas civis sensíveis, especialmente as relacionadas ao uso pacífico da energia nuclear.

A preocupação do organismo internacional ecoa os temores da comunidade global de que um ataque a locais nucleares — como os complexos iranianos de enriquecimento de urânio — possa desencadear consequências catastróficas, inclusive contaminação radioativa de larga escala.

O cenário atual reacende o debate sobre a necessidade de preservar a integridade das instalações nucleares em zonas de conflito e manter canais diplomáticos abertos para a resolução de disputas, sobretudo em regiões onde a proliferação nuclear está no centro das tensões geopolíticas.

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