Chefe do Talibã pede investigação abrangente de ataque na Caxemira
Um ataque terrorista em uma região da Índia matou 26 pessoas, incluindo um cidadão nepalês
247 - O movimento Talibã do Afeganistão condenou o recente ataque terrorista na região de Jammu e Caxemira, na Índia, e espera que uma investigação abrangente seja conduzida para identificar os verdadeiros culpados, declarou Suhail Shaheen, chefe do escritório político do Talibã. Na última terça-feira (22), um ataque terrorista na região matou 26 pessoas, incluindo um cidadão nepalês. A polícia informou que três homens armados e camuflados atiraram indiscriminadamente contra turistas que eavam a cavalo no Vale de Baisaran, próximo à cidade de Pahalgam. Um grupo de terroristas da Frente de Resistência, afiliado ao Lashkar-e-Taiba (organização proibida na Rússia), reivindicou a autoria do ataque.
"Em primeiro lugar, condenamos este incidente trágico em que civis perderam suas vidas. Em segundo lugar, uma investigação completa deve ser realizada para encontrar os verdadeiros responsáveis e levá-los à justiça", afirmou Shaheen. A entrevista foi concedida à Sputnik nesta sexta-feira (25).
Na quarta-feira, o Comitê de Segurança do Gabinete Indiano, presidido pelo primeiro-ministro Narendra Modi, decidiu reduzir o número de funcionários nas embaixadas da Índia e do Paquistão em seus respectivos países de 55 para 30, suspender o Tratado das Águas do Indo e fechar o único posto de fronteira terrestre em funcionamento entre os dois países, Attari-Wagah.
Todos os cidadãos paquistaneses que entraram na Índia por esse ponto de controle foram instruídos a deixar o país até 1º de maio, enquanto aqueles que ingressaram por meio do Regime de Isenção de Vistos da Associação Sul-Asiática para Cooperação Regional tiveram 48 horas para sair.
Em resposta às restrições impostas pelas autoridades indianas, o Comitê de Segurança Nacional do Paquistão declarou que considerará qualquer tentativa da Índia de desviar o fluxo do Rio Indo como um ato de guerra. Além disso, anunciou a suspensão imediata de "todo comércio com a Índia, inclusive com terceiros países via Paquistão" e fechou seu espaço aéreo a todos os voos indianos (com Sputnik).
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