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      China cita resposta "justa e necessária" à guerra comercial de Trump e condena "táticas de intimidação" dos EUA

      Porta-voz da chancelaria chinesa diz que o povo de seu país 'não se intimida com ameaças' e afirma que os EUA estão 'mirando no oponente errado'

      Bandeiras da China e dos EUA (Foto: Reuters)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O governo chinês classificou como "necessárias e justas" as medidas adotadas em resposta ao aumento de 10% nas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos chineses. Em declaração feita nesta terça-feira (4), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, criticou a postura de Washington e instou os EUA a abandonarem suas "táticas de intimidação" e retomarem um diálogo baseado na cooperação e na boa-fé, informa o Global Times.

      A reação de Pequim ocorre após a Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado e o Ministério do Comércio da China anunciarem uma série de contramedidas contra as tarifas adicionais impostas por Washington. O governo norte-americano justificou a medida alegando preocupações com a crise de fentanil, substância química que tem impulsionado a epidemia de opioides nos EUA.

      Lin Jian rebateu a justificativa, enfatizando que a raiz do problema do fentanil está dentro do próprio território norte-americano. Ele destacou que a China já tomou medidas "fortes" para ajudar os Estados Unidos a lidar com a questão, inclusive por razões humanitárias e em respeito ao povo norte-americano. "É um fato amplamente reconhecido que a China tem colaborado na luta contra o fentanil", disse Lin, lamentando que, em vez de reconhecer esse esforço, Washington tenha optado por difamar a China, transferir responsabilidades e aumentar a pressão por meio de tarifas.

      O porta-voz também criticou a postura dos EUA, que, segundo ele, estão retribuindo a ajuda com hostilidade, um movimento que não apenas falha em resolver seus próprios problemas internos, mas também prejudica gravemente o diálogo e a cooperação entre os dois países.

      Reforçando a posição chinesa, Lin Jian alertou que "o povo chinês não se deixa enganar por falácias nem se intimida com ameaças". Ele criticou as táticas de "bullying" e alertou que os EUA estão "mirando no oponente errado" ao tentar pressionar a China com tarifas. O governo chinês defende que o caminho para resolver questões como a crise do fentanil a pelo diálogo baseado em princípios de igualdade, respeito e benefício mútuo.

      Em tom de advertência, Lin destacou que, caso os EUA insistam em seguir pelo caminho de uma "guerra tarifária ou comercial", a China responderá "na mesma moeda". "Instamos os EUA a abandonarem suas táticas de intimidação e retornarem ao caminho necessário de diálogo e cooperação o quanto antes", concluiu o porta-voz chinês.

      O ime comercial entre as duas maiores economias do mundo se intensifica em um momento em que os Estados Unidos reforçam sua política protecionista e Pequim busca medidas para conter os impactos das tarifas norte-americanas sobre sua economia. 

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