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      China e Rússia reforçam parceria energética com foco em segurança global

      Em visita a Pequim, ministro russo da Energia e vice-primeiro-ministro chinês destacam projetos conjuntos e reafirmam aliança estratégica

      Vice-primeiro-ministro chinês Ding Xuexiang e ministro da Energia russo Sergey Tsivilyov (Foto: TASS)
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      247 - Em meio ao aprofundamento da parceria estratégica entre China e Rússia, o vice-primeiro-ministro chinês Ding Xuexiang afirmou que a cooperação energética entre os dois países representa um pilar essencial para a segurança energética global. A declaração foi feita nesta sextaa-feira (18), durante reunião com o ministro da Energia russo, Sergey Tsivilyov, em Pequim. As informações são da agência russa TASS.

      "A cooperação energética entre a China e a Rússia fornece uma base importante para a interação prática entre os dois países e também é uma força positiva para garantir a segurança energética global. Nos últimos anos, o comércio de energia sino-russo representou mais de um terço do comércio total", destacou Ding.

      O dirigente chinês ainda ressaltou que grandes projetos bilaterais estão em andamento e que há um esforço mútuo para expandir as áreas de colaboração no setor energético. “Sob a liderança estratégica do presidente Xi Jinping e do presidente Vladimir Putin, as relações sino-russas continuam a se desenvolver, tornando-se cada vez mais maduras, estáveis ​​e sustentáveis”, afirmou o vice-primeiro-ministro.

      Durante a visita oficial, o ministro russo Sergey Tsivilyov participou de uma série de reuniões com autoridades chinesas. Um dos encontros foi com Wang Hongzhi, chefe da istração Nacional de Energia da China, onde foram discutidas perspectivas de ampliação no fornecimento de energia da Rússia para o mercado chinês, com destaque para o gás natural liquefeito (GNL).

      De acordo com nota divulgada pelo Ministério da Energia da Rússia, há também negociações sobre a ampliação da cooperação na indústria do carvão. O objetivo, segundo o comunicado, é “criar condições favoráveis às exportações russas para a China”, em um contexto de crescente demanda energética no país asiático.

      A intensificação dessa aliança energética ocorre em um momento de tensões geopolíticas e realinhamentos globais, especialmente após a imposição de sanções ocidentais à Rússia e o esforço de Moscou para diversificar seus mercados. Por outro lado, a China busca garantir fontes estáveis e seguras de abastecimento energético para sustentar seu crescimento econômico.

      A parceria energética entre os dois países tem se consolidado como um dos eixos centrais da relação bilateral, que, nos últimos anos, ou a incorporar projetos de grande escala, como o gasoduto Força da Sibéria. O fornecimento de gás, petróleo e carvão da Rússia para a China não só ajuda a suprir a demanda do gigante asiático, mas também contribui para a estabilidade dos mercados globais, segundo analistas internacionais.

      Com essa visita de Tsivilyov e os compromissos assumidos entre as partes, a expectativa é de que novos acordos sejam firmados nos próximos meses, aprofundando ainda mais os laços econômicos e políticos entre Pequim e Moscou, em um cenário internacional cada vez mais multipolar.

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