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China inclui sete empresas dos EUA em lista de restrições por venda de armas a Taiwan

Nos últimos meses, os EUA subiram vendas de armamentos à província de Taiwan, o que, segundo o governo chinês, viola seriamente o princípio de uma só China

Bandeiras da China e dos EUA (Foto: Reuters)
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247 - O Ministério do Comércio da China (MOFCOM) anunciou nesta terça-feira (14) a inclusão de sete empresas dos Estados Unidos na lista de entidades não confiáveis, em resposta à participação dessas companhias na venda de armas para a província de Taiwan, informa reportagem do Global Times. A medida visa proteger a soberania, segurança e os interesses de desenvolvimento do país.

As empresas afetadas pela decisão são Inter-Coastal Electronics, System Studies & Simulation, IronMountain Solutions, Applied Technologies Group, Axient, Anduril Industries e Maritime Tactical Systems. De acordo com o MOFCOM, essas companhias estão proibidas de realizar atividades de importação ou exportação relacionadas à China e não poderão fazer novos investimentos no país. Além disso, executivos seniores dessas empresas terão suas permissões de trabalho e vistos de residência revogados, sendo impedidos de entrar na China. Qualquer solicitação relacionada apresentada por essas empresas também não será aprovada.

A decisão entrou em vigor imediatamente. "As empresas dos EUA participaram da venda de armas para a região de Taiwan e realizaram cooperação técnica militar, prejudicando gravemente a soberania, segurança e os interesses de desenvolvimento da China", afirmou um porta-voz do MOFCOM. O governo chinês também informou que buscará responsabilização legal conforme as leis e regulamentos aplicáveis.

Nos últimos meses, os Estados Unidos intensificaram a venda de armamentos para a província de Taiwan, o que, segundo o governo chinês, viola seriamente o princípio de uma só China e os comunicados conjuntos assinados entre Pequim e Washington. "Essa prática representa uma grave ameaça à paz e à estabilidade no Estreito de Taiwan", destacou o porta-voz.

Apesar das sanções, a China enfatizou que a lista de entidades não confiáveis é aplicada com cautela e se destina apenas a organizações estrangeiras que representem riscos à segurança nacional. "Empresas estrangeiras honestas e que seguem as leis não têm motivo para preocupação", ressaltou o representante do MOFCOM. O governo chinês reiterou seu compromisso em manter um ambiente de negócios estável, justo e previsível para as empresas estrangeiras que atuam de maneira legal no país.

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