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      China propõe cinco pontos sobre solução adequada à questão nuclear iraniana

      O chanceler da China se reuniu com os vice-ministros das Relações Exteriores da Rússia e do Irã

      Sergey Ryabkov (Rússia) ,Wang Yi (China), e Kazem Gharibabadi (Irã) (Foto: Xinhua)
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      Xinhua - A China propôs cinco pontos sobre a solução adequada da questão nuclear iraniana, enquanto o Ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, se reuniu com o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Ryabkov Sergey Alexeevich, e o vice-ministro das Relações Exteriores iraniano, Kazem Gharibabadi, em Beijing, na sexta-feira (14).

      Primeiro, deve-se permanecer comprometido com a solução pacífica de disputas por meios políticos e diplomáticos e se opor ao uso da força e sanções ilegais, disse Wang, que também é membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China.

      Ele acrescentou que todas as partes devem defender a visão de segurança comum, abrangente, cooperativa e sustentável, trabalhar ativamente para criar condições para a retomada do diálogo e da negociação e se abster de ações que possam agravar a situação.

      Segundo, deve-se permanecer comprometido com o equilíbrio de direitos e responsabilidades e adotar uma abordagem holística para as metas de não proliferação nuclear e usos pacíficos da energia nuclear, disse Wang.

      Ele observou que o Irã deve continuar honrando seu compromisso de não desenvolver armas nucleares, e que todas as outras partes devem respeitar totalmente o direito do Irã de usos pacíficos de energia nuclear como um Estado Parte do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.

      Terceiro, deve-se permanecer comprometido com a estrutura do Plano Abrangente Conjunto de Ação (JOA, em inglês) como base para um novo consenso, disse o ministro das Relações Exteriores da China.

      A China espera que todas as partes trabalhem na mesma direção e retomem o diálogo e a negociação o mais cedo possível, disse Wang, acrescentando que os Estados Unidos devem demonstrar sinceridade política e retornar às negociações o mais cedo possível.

      Quarto, deve-se permanecer comprometido em promover a cooperação por meio do diálogo e se opor à pressão pela intervenção do Conselho de Segurança das Nações Unidas (UNSC, em inglês), enfatizou Wang.

      Ele disse que, na situação atual, a intervenção precipitada do UNSC não ajudará a construir confiança ou a superar as diferenças entre as partes relevantes. Iniciar o mecanismo de retorno desfaria anos de esforços diplomáticos e deve ser tratado com cautela, ele ressaltou.

      Quinto, deve-se permanecer comprometido com uma abordagem o a o e recíproca, e buscar consenso por meio de consultas, disse Wang.

       "A história provou que agir a partir de uma posição de força não levaria à chave para resolver questões difíceis", disse Wang.

      "Defender o princípio do respeito mútuo é o único caminho viável para encontrar o maior terreno comum que acomode as preocupações legítimas de todas as partes e chegar a uma solução que atenda às expectativas da comunidade internacional", observou.

      Wang disse que, como membro permanente do UNSC e parte do JOA, a China permanecerá em comunicação e coordenação com todas as partes relevantes, promoverá ativamente as negociações para a paz e desempenhará um papel construtivo na concretização da retomada antecipada das negociações.

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