China tripudia de política externa norte-americana chamando os EUA de “barquinho encalhado” em vídeo; assista
Pequim intensifica ofensiva midiática contra Washington em meio à escalada da guerra comercial
247 - A China elevou o tom em sua campanha de propaganda internacional contra os Estados Unidos, lançando vídeos sofisticados que retratam o país como defensor do comércio livre e dos interesses das nações em desenvolvimento, enquanto acusa os EUA de "bullying" econômico. As informações são do jornal Financial Times.
O mais recente vídeo, intitulado "Never Kneel Down", foi divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores chinês nas redes sociais e representa um endurecimento significativo na postura diplomática de Pequim na guerra comercial.
No vídeo, cenas sombrias de caos em Wall Street e protestos nos EUA são contrastadas com uma China futurista e tecnológica, ilustrada por robôs humanoides de alta tecnologia e foguetes lançando-se ao espaço.
Imagens destacam relações positivas da China com outros países, incluindo a presença do CEO da Mercedes-Benz, Ola Källenius, em uma conferência recente em Pequim, e um tributo africano aparentemente firmando um acordo com um empresário chinês.
O vídeo adverte países a não fazerem acordos com os EUA, refletindo preocupações em Pequim de que o presidente norte-americano, Donald Trump, está usando tarifas para forçar outras nações a se juntarem aos EUA no isolamento da China. "Abaixar-se diante de um valentão é como beber veneno para saciar a sede", afirma o vídeo.
"A China não recuará para que as vozes dos fracos sejam ouvidas", acrescenta, mostrando imagens de crianças africanas. "O bullying será interrompido... quando o resto do mundo se unir em solidariedade, os EUA são apenas um pequeno barco encalhado".
A retórica nos vídeos, que cita diretamente os EUA e até mesmo o movimento político "Make America Great Again" de Trump, ocorre enquanto ambos os lados enfrentam as consequências crescentes de um embargo ao comércio bilateral, com Washington e Pequim impondo tarifas de 145% e 125% sobre os produtos um do outro, respectivamente.
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