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      Em solidariedade a Gaza, Iêmen anuncia bloqueio naval ao porto israelense de Haifa

      Ação das forças iemenitas amplia cerco a Israel e visa pressionar pelo fim da ofensiva militar e do bloqueio à Faixa de Gaza

      Yahia Sari, porta-voz das forças militares iemenitas (Foto: Reuters)
      José Reinaldo avatar
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      247 - O Exército do Iêmen anunciou nesta segunda-feira (20) o início de um bloqueio naval ao porto israelense de Haifa, em continuidade à campanha militar em apoio ao povo palestino. A informação foi divulgada pelo porta-voz das Forças Armadas iemenitas, Brigadeiro-General Yahya Sari, em pronunciamento transmitido pela emissora Al-Masirah e repercutido pela rede Al Mayadeen.

      “Ao declarar o porto de Haifa como alvo de nosso cerco marítimo, notificamos todas as empresas com navios atualmente presentes ou com destino ao local de que foram incluídas no grupo de alvos”, afirmou Sari. Segundo ele, essa nova medida é uma resposta direta à escalada das operações militares israelenses em Gaza, que classificou como “agressão brutal” e “genocídio que o mundo nunca antes testemunhou”.

      A ação segue a mesma lógica do bloqueio já imposto ao porto de Umm al-Rashrash (Eilat), no sul de Israel, que levou à sua paralisação total. De acordo com o porta-voz militar, as forças armadas iemenitas continuarão a agir “sem hesitar” até que o cerco israelense a Gaza seja suspenso e os ataques terminem. “Nossas ações contra a ocupação cessarão apenas quando a agressão em Gaza for interrompida e o bloqueio for levantado”, declarou.

      O regime israelense mantém há mais de dois meses um bloqueio absoluto à entrada de alimentos, medicamentos e outros suprimentos básicos na Faixa de Gaza. Nas últimas semanas, Tel Aviv anunciou a intensificação da ofensiva militar em Gaza, promovendo ataques sistemáticos a áreas civis densamente povoadas, incluindo escolas, hospitais e campos de refugiados. A campanha tem sido marcada por massacres contra mulheres e crianças palestinas. 

      A declaração do Exército iemenita ocorre um dia após a confirmação do uso de mísseis “Palestina 2” e “Zolfaqar” em ataques ao Aeroporto Ben Gurion, próximo a Tel Aviv, nos territórios ocupados. Na ocasião, as autoridades em Sanaa afirmaram que a operação fazia parte de uma estratégia de bloqueio aéreo aos territórios israelenses, com o objetivo de aumentar o custo da agressão sionista à população de Gaza.

      Paralelamente às ações militares, o governo iemenita vem reiterando alertas às companhias de transporte aéreo e marítimo internacionais. Em relação ao bloqueio naval recém-declarado, Yahya Sari aconselhou as empresas a levarem em consideração o comunicado emitido pelas Forças Armadas de Sanaa. “As empresas que não respeitarem essas instruções estarão colocando suas embarcações em risco real e imediato”, advertiu.

      Ao final de seu pronunciamento, Sari reforçou a determinação do povo iemenita em continuar a resistência: “Enquanto estivermos vivos, não os deixaremos sozinhos. O povo palestino não está só.” A frase ecoa declarações anteriores das lideranças de Sanaa, que veem sua intervenção como parte de uma causa pan-árabe de resistência à ocupação israelense.

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