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      EUA condicionam acordo mineral com Ucrânia a pedido público de desculpas de Zelensky

      Washington pressiona Kiev após encontro tenso entre o presidente ucraniano e Donald Trump

      Volodymyr Zelensky e Donald Trump na Casa Branca, EUA - 28/02/2025 (Foto: Reuters)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – As negociações entre os Estados Unidos e a Ucrânia para um acordo sobre minerais raros foram interrompidas e só serão retomadas caso o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, se desculpe publicamente por sua postura durante um encontro com o ex-presidente Donald Trump e o atual vice-presidente J.D. Vance. A informação foi divulgada pela Fox News, que citou uma fonte anônima do governo norte-americano.

      Segundo a reportagem do correspondente Peter Doocy, "há uma desconexão significativa entre a Casa Branca e seus aliados em Kiev". Ele relatou que um alto funcionário americano afirmou que "nada avançará em relação ao acordo de minerais até que Zelensky apareça diante das câmeras e faça um pedido público de desculpas pelo seu comportamento... no Salão Oval".

      O atrito entre os líderes ocorreu na última sexta-feira (1), durante um encontro na Casa Branca. Conforme relatos da imprensa norte-americana, a reunião escalou rapidamente para uma discussão acalorada, com Trump acusando Zelensky de falta de gratidão e afirmando que a Ucrânia já teria sido derrotada pela Rússia sem o apoio dos EUA.

      A tensão entre os dois países se intensificou nas últimas semanas, especialmente porque Washington vinha discutindo um acordo que permitiria o privilegiado dos EUA aos recursos minerais ucranianos. Contudo, a crise diplomática instaurada após a reunião paralisou o progresso dessas tratativas.

      Zelensky, por sua vez, declarou à BBC que está disposto a manter um "diálogo construtivo" com os EUA e o acordo, mas não indicou que pretende fazer qualquer retratação. “Temos um relacionamento histórico com os Estados Unidos, e isso deve prevalecer sobre qualquer discordância momentânea”, afirmou o líder ucraniano.

      A pressão por um pedido de desculpas também foi reforçada pelo Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que declarou que Zelensky deveria "pedir desculpas por desperdiçar nosso tempo... [e] transformar isso no fiasco que se tornou para ele". O conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, foi ainda mais direto, responsabilizando o presidente ucraniano pelo ime. "O problema é Zelensky e sua recusa em falar sobre paz", afirmou Waltz à Fox News.

      As declarações de Washington deixam claro que o apoio político e econômico dos EUA à Ucrânia pode estar condicionado a um reposicionamento de Kiev em relação ao conflito com a Rússia. Waltz enfatizou, em entrevista à CNN, que “se ficar claro que as motivações pessoais ou políticas do presidente Zelensky divergem do objetivo de encerrar a guerra em seu país, então teremos um problema sério”.

      A crise reflete a crescente insatisfação de setores da política americana com o prolongamento do conflito na Ucrânia. O ime também evidencia a mudança na postura dos EUA, agora mais exigentes quanto às condições de sua parceria com Kiev. Diante disso, o futuro da cooperação bilateral entre os dois países permanece incerto.

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