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      Explosões são relatadas após Índia e Paquistão concordarem com cessar-fogo

      Explosões foram ouvidas em Srinagar e Jammu

      Bandeiras da Índia e do Paquistão (Foto: Reuters)
      Redação Brasil 247 avatar
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      Por Gibran Naiyyar Peshimam e Shivam Patel e Charlotte Greenfield e Aftab Ahmed

      ISLAMABAD/NOVA DÉLHI (Reuters) - Os vizinhos Índia e Paquistão, que possuem armas nucleares, concordaram com um cessar-fogo neste sábado, após pressão e diplomacia dos EUA, mas em poucas horas explosões foram relatadas nas principais cidades da Caxemira indiana, o centro de quatro dias de conflitos.

      Explosões foram ouvidas em Srinagar e Jammu. Projéteis e flashes foram vistos no céu noturno de Jammu, semelhantes aos eventos da noite anterior, de acordo com autoridades, moradores e testemunhas da Reuters.

      O secretário de Relações Exteriores da Índia, Vikram Misri, disse que o Paquistão violou o entendimento alcançado pelos dois países no início do dia.

      "Pedimos ao Paquistão que tome as medidas adequadas para abordar essas violações e lidar com a situação com seriedade e responsabilidade", disse Misri em uma coletiva de imprensa.

      O ministro da Informação do Paquistão, Attaullah Tarar, disse à emissora Geo News: "Até agora, não houve nenhuma violação do cessar-fogo."

      O porta-voz militar do Paquistão não respondeu imediatamente aos pedidos de comentário.

      O enfrentamento foi o pior entre os antigos inimigos do sul da Ásia em quase três décadas, ameaçando iniciar uma guerra em grande escala em uma das regiões mais voláteis e densamente povoadas do mundo.

      Houve um breve receio de que arsenais nucleares pudessem ser usados, já que o exército do Paquistão disse que um órgão sênior que supervisiona suas armas nucleares se reuniria.

      Mas o ministro da Defesa afirmou que nenhuma reunião desse tipo foi agendada, horas depois de uma noite de combates pesados, em que os dois países atacaram bases militares um do outro e o número total de mortos civis subiu para 66.

      "O Paquistão e a Índia concordaram com um cessar-fogo com efeito imediato", publicou o Ministro das Relações Exteriores Ishaq Dar no X. "O Paquistão sempre lutou pela paz e segurança na região, sem comprometer sua soberania e integridade territorial!"

      Misri havia dito anteriormente que os chefes de operações militares dos dois países conversaram entre si e concordaram que todos os combates cessariam às 8h30 (horário de Brasília), sem usar a palavra "cessar-fogo".

      O presidente dos EUA, Donald Trump, publicou: "Após uma longa noite de negociações mediadas pelos Estados Unidos, tenho o prazer de anunciar que a Índia e o Paquistão concordaram com um CESSAR-FOGO TOTAL E IMEDIATO. Parabéns a ambos os países por usarem bom senso e grande inteligência."

      LINHAS DIRETAS

      Dar disse à emissora Geo News que canais militares e linhas diretas entre a Índia e o Paquistão foram ativados, e três dúzias de países ajudaram a facilitar o acordo.

      Na quarta-feira, a Índia atacou o que chamou de "infraestrutura terrorista" na Caxemira paquistanesa e no Paquistão, duas semanas depois de 26 pessoas terem sido mortas em um ataque contra turistas hindus na Caxemira indiana.

      O Paquistão negou as acusações da Índia de envolvimento no ataque. Seguiram-se dias de ataques na fronteira, bombardeios e ações com drones e mísseis.

      Apesar da trégua, duas fontes do governo indiano disseram à Reuters que as medidas punitivas anunciadas pela Índia e retribuídas pelo Paquistão, como a suspensão comercial e o cancelamento de vistos, permanecerão em vigor por enquanto.

      As fontes também disseram que o Tratado das Águas do Indo de 1960 -- um pacto crítico de compartilhamento de água que a Índia suspendeu após o ataque à Caxemira -- permaneceria em suspenso.

      O Ministério das Relações Exteriores da Índia não respondeu a um pedido de comentário.

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