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      Houthis resistem e intensificam ofensiva contra EUA e Israel em solidariedade a Gaza

      Abdul-Malik al-Houthi acusa Washington de liderar agressão em Gaza e anuncia ofensiva com mísseis hipersônicos e drones contra Israel

      O líder do Ansar Allah, Sayyed Abdul-Malik al-Houthi, condena os EUA por apoiarem "Israel" na guerra em Gaza, pedindo apoio árabe unificado à resistência palestina (Foto: Foto: Yemeni Military Media)
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      247 - O líder do movimento Ansar Allah, conhecido como Houthis, Abdul-Malik Badreddine al-Houthi, declarou que os Estados Unidos têm responsabilidade central na ofensiva israelense contra Gaza. As informações são da agência Sputnik.

      Em discurso televisionado, al-Houthi afirmou que Washington estabeleceu uma ponte aérea para apoiar as forças de ocupação israelenses, contribuindo diretamente para a escalada do conflito. Ele alertou que a aliança entre EUA e Israel "representa uma ameaça séria à humanidade global", destacando a indiferença desse eixo em relação à vida humana.​

      Al-Houthi também enfatizou que "a firmeza da resistência palestina e do povo de Gaza deveria ter sido recebida com solidariedade e apoio genuínos do mundo árabe". Ele observou que, após mais de um ano e meio de guerra, Israel não conseguiu alcançar seus objetivos na Faixa de Gaza, apesar de seu poderio militar. Segundo ele, a percepção global sobre a ocupação israelense está mudando, com um número crescente de pessoas, inclusive nos Estados Unidos e na Europa, vendo Israel como uma força opressora e criminosa.​

      Em resposta à intensificação dos ataques dos EUA contra o Iêmen desde 15 de março, os Houthis reivindicaram uma série de ações ofensivas. Na quarta-feira, o grupo anunciou ter lançado mísseis e drones contra alvos vitais nas cidades israelenses de Tel Aviv e Haifa. Especificamente, afirmaram ter atingido um alvo estratégico em Haifa com um míssil balístico hipersônico, que teria escapado dos sistemas de interceptação, e um ataque separado com um drone Yafa em Tel Aviv. ​

      Além disso, os Houthis declararam ter abatido mais um drone de reconhecimento MQ-9 Reaper dos EUA sobre a província de Hajjah, no noroeste do Iêmen, elevando para sete o número de drones americanos derrubados apenas neste mês. O grupo também afirmou ter realizado operações contra os porta-aviões americanos USS Harry S. Truman e USS Carl Vinson, utilizando drones e mísseis de cruzeiro no Mar Vermelho e no Mar Arábico. ​

      Desde o início da campanha aérea dos EUA em 15 de março, mais de 900 ataques foram conduzidos contra regiões controladas pelos Houthis no norte e centro do Iêmen, incluindo a capital Sanaa. O presidente Donald Trump ordenou essas ações militares após os Houthis retomarem ataques a navios ligados a Israel no Mar Vermelho, em resposta ao bloqueio da Faixa de Gaza. ​

      Al-Houthi conclamou governos e populações do mundo árabe e muçulmano a adotarem uma posição unificada, pressionando de forma coordenada para encerrar a agressão contra o povo palestino. Ele destacou que "o modelo iemenita, tanto no nível oficial quanto popular, oferece um exemplo poderoso de apoio firme a Gaza e à causa palestina".​

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