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      Israel realiza novos massacres em Gaza

      Durante nova ofensiva militar, forças armadas israelenses matam 38 pessoas em menos de 24 horas

      Israel ataca campo de refugiados em Gaza (Foto: WAFA)
      José Reinaldo avatar
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      247 - Israel intensificou sua ofensiva militar sobre a Faixa de Gaza nas primeiras horas desta terça-feira (20), deixando ao menos 38 mortos. A denúncia foi feita por veículos da imprensa árabe e pela emissora Al Jazeera, que detalhou os alvos dos ataques — entre eles uma escola que servia de abrigo para deslocados, um posto de gasolina e uma zona residencial.

      Segundo reportagem publicada pela Al Jazeera, uma das ações mais brutais ocorreu na Cidade de Gaza, no bairro central de Al-Daraj, onde uma escola transformada em refúgio foi atingida por bombardeios israelenses, matando pelo menos 12 pessoas. Um socorrista que atendeu à ocorrência descreveu o cenário como estarrecedor: "Não podemos retirar os corpos; estão fervendo e carbonizados", relatou o oficial de ambulância. 

      Ainda de acordo com a Al Jazeera, outros 15 palestinos foram mortos em um ataque aéreo contra um posto de gasolina localizado no campo de refugiados de Nuseirat, no centro do território sitiado. Em outro ponto da região central, em Deir al-Balah, jornalistas árabes informaram que 13 pessoas foram mortas após mais um bombardeio israelense.

      A nova ofensiva ocorre num momento de escalada ainda maior da violência por parte de Israel, que no domingo (19) e na segunda-feira (20) já havia causado a morte de, respectivamente, 136 e 84 palestinos em bombardeios sucessivos por toda a Faixa de Gaza. As cifras indicam um padrão de ataques massivos a alvos civis, ampliando ainda mais o colapso humanitário já instalado no enclave palestino.

      Na segunda-feira, o exército israelense ordenou a evacuação da cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, ao mesmo tempo em que bombardeava o armazém de suprimentos do Hospital Nasr, uma das últimas unidades de saúde que ainda operam parcialmente no território.

      Desde o início da ofensiva militar em outubro de 2023, Israel já matou pelo menos 53.475 palestinos e feriu cerca de 121.400, segundo dados de agências locais. Muitas dessas vítimas carregam mutilações e lesões irreversíveis. O bloqueio de ajuda humanitária, a destruição de hospitais e a expulsão forçada de comunidades inteiras agravaram o colapso das condições de vida no território palestino. 

      Organizações internacionais de direitos humanos e entidades humanitárias têm denunciado repetidamente o caráter desproporcional dos ataques israelenses e denunciam o genocídio. 

      A continuidade dos bombardeios e das mortes em massa reforça os apelos de ativistas, juristas e comunidades internacionais por um cessar-fogo imediato, investigação de crimes de guerra e o fim da ocupação israelense. Enquanto isso não ocorre, o povo palestino segue pagando com vidas o alto preço de uma crise humanitária que já ultraa todos os limites da tragédia.

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