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      Líderes árabes denunciam genocídio em Gaza e exigem cessar-fogo imediato durante cúpula no Iraque

      Cúpula da Liga Árabe cobra cessar-fogo imediato e condena ações de Israel; ONU e Espanha reforçam pressão internacional

      Líderes árabes posam para uma foto de grupo no dia da 34ª cúpula da Liga Árabe, em Bagdá, Iraque, 17 de maio de 2025 (Foto: Hadi Mizban/Pool via REUTERS)
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      247 - Na Cúpula Árabe de 2025, que acontece neste sábado (17) em em Bagdá, chefes de Estado exigiram um cessar-fogo imediato em Gaza e reforçaram o apelo pela criação de um Estado palestino. O encontro ocorre em meio à intensificação dos ataques israelenses ao enclave palestino. 

      Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, desde 7 de outubro de 2023, 53.272 pessoas foram mortas e outras 120.673 ficaram feridas. Após o rompimento de um cessar-fogo em 18 de março, mais 3.131 mortes foram registradas. As informações são da rede Al Mayadeen.

      Egito cobra fim da guerra e reconciliação palestina

      O presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, classificou as ações israelenses como “campanha sistemática de destruição” e acusou Tel Aviv de usar “fome e privação como armas”. Ele anunciou que, junto com Catar e EUA, trabalha por um cessar-fogo e organizará uma conferência para reconstrução de Gaza. “Não haverá paz real sem um Estado palestino”, declarou.

      Abbas alerta para genocídio e propõe unificação política

      O presidente palestino Mahmoud Abbas disse que Gaza vive um “genocídio” e acusou Israel de promover um projeto colonial. Ele defendeu um comando unificado sob a OLP e pediu que todas as facções entreguem as armas. “Um Estado, uma lei, uma arma legítima”, resumiu.

      Líbano e Jordânia pedem retirada israelense e proteção a refugiados

      O premiê libanês Nawaf Salam rejeitou o reassentamento de refugiados palestinos e cobrou a retirada israelense do sul do Líbano. O primeiro-ministro da Jordânia, Jaafar Hassan, descreveu a crise de Gaza como “catástrofe prolongada”, reforçou o apoio à reconstrução e defendeu a tutela jordaniana sobre locais sagrados em al-Quds.

      Síria, Tunísia e Argélia condenam ações de Israel

      O chanceler sírio Asaad al-Shibani pediu o fim das sanções contra o país e alertou para as “ameaças reais” de Israel no sul da Síria. Já os ministros da Tunísia e da Argélia defenderam a união árabe e chamaram a causa palestina de “dever histórico”.

      Espanha e ONU reforçam apelos por cessar-fogo

      O premiê espanhol Pedro Sánchez defendeu “parar o massacre em Gaza” e anunciou que apresentará uma resolução na ONU para responsabilizar Israel na Corte Internacional de Justiça. “O número de vítimas é inaceitável”, afirmou. Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou: “Precisamos de um cessar-fogo permanente, agora”.

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