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      No Reino Unido após uma década, MRE chinês diz que "cooperação entre grandes potências se tornou mais urgente"

      "Agora, mais do que nunca, China e Reino Unido devem demonstrar suas responsabilidades como grandes nações e praticar o multilateralismo", afirmou Wang Yi

      O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e David Lammy, fotografados em Pequim em outubro, reuniram-se em Londres para o primeiro Diálogo Estratégico Reino Unido-China desde 2018. (Foto: Xinhua via South China Morning Post)
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      247 - O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, destacou o compromisso de Pequim com o livre comércio e o multilateralismo durante sua primeira visita ao Reino Unido em uma década. A declaração foi feita nesta quarta-feira (12), em Londres, na abertura do primeiro Diálogo Estratégico Reino Unido-China desde 2018, conforme reportado pelo South China Morning Post.

      Wang afirmou que o reforço do diálogo entre os dois países contribuiria para uma melhor comunicação sobre questões estratégicas e a coordenação de "trocas de alto nível" ao longo do ano. "A cooperação internacional e entre grandes potências se tornou mais urgente e importante", disse Wang, que esteve acompanhado pela vice-ministra das Relações Exteriores, Hua Chunying, e pelo embaixador chinês no Reino Unido, Zheng Zeguang.

      "Agora, mais do que nunca, China e Reino Unido devem demonstrar suas responsabilidades como grandes nações, praticar o multilateralismo, apoiar o livre comércio, defender a cooperação ganha-ganha e promover soluções políticas para questões internacionais, de forma a trabalhar conjuntamente pela paz e estabilidade mundial", acrescentou.

      O chanceler britânico, David Lammy, por sua vez, destacou que as conversas abrangeriam temas amplos, incluindo cooperação econômica e segurança nacional, bem como áreas onde os dois países "nem sempre veem olho no olho" e sobre as quais o Reino Unido tem "preocupações significativas".

      "Pragmatismo" com Pequim - Desde que assumiu o governo em julho, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, tem buscado uma abordagem mais equilibrada do que seus antecessores com o governo chinês. Sua política externa para Pequim se baseia em três pilares: "cooperação, competição e desafio", uma mudança em relação ao governo conservador anterior, que via a China como um "desafio sistêmico e definidor de época" para o Reino Unido.

      Durante um encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, na cúpula do G20 no Rio de Janeiro, em novembro, Starmer afirmou que a Grã-Bretanha seria "um parceiro previsível e pragmático". Como parte dessa estratégia, a chanceler britânica Rachel Reeves visitou Pequim no mês ado para reativar o diálogo econômico e financeiro bilateral, resultando em 69 acordos nas áreas de comércio, investimento e energia. Além disso, há especulações de que Starmer poderá visitar a China em breve, segundo informações do site Politico repercutidas pelo SCMP.

      Tensões com os EUA e desafios globais - Enquanto Reino Unido e China buscam uma relação mais pragmática, as tensões entre Washington e seus aliados europeus aumentam. O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas a produtos da União Europeia e reaproximou-se do presidente russo, Vladimir Putin. Paralelamente, o bilionário Elon Musk criticou Starmer nas redes sociais e pediu sua renúncia, ao mesmo tempo em que fortalece laços com partidos de extrema-direita na Europa.

      Agenda internacional de Wang Yi - Londres é a primeira parada de uma viagem de 10 dias de Wang Yi, que seguirá para a Alemanha, onde participará da Conferência de Segurança de Munique, evento em que a guerra na Ucrânia e a política externa dos EUA devem dominar as discussões.

      O ministro chinês também visitará Nova York, onde presidirá uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, e encerrará sua viagem na África do Sul, nos dias 20 e 21 de fevereiro, para um encontro de ministros das Relações Exteriores do G20.

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