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      Polícia prende mais de 200 jovens que participavam de protestos pró-Palestina nas universidades dos EUA; total chega a 900

      Ação coloca em xeque propaganda de que o Estado norte–americano protege a liberdade de expressão

      Protesto pró-Palestina na Universidade de Columbia, nos EUA (Foto: REUTERS/Caitlin Ochs)
      Joaquim de Carvalho avatar
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      247 - Mais de 200 pessoas foram detidas neste sábado (27) em quatro universidades dos Estados Unidos por causa dos protestos contra o genocídio praticada pelo governo sionista de Israel na Faixa de Gaza.

      Segundo o jornal "The New York Times", os manifestantes foram detidos na Universidade Northeastern, na Universidade Estadual do Arizona, na Universidade de Indiana e na Universidade de Washington em St. Louis, enquanto a polícia tenta conter o crescimento no número de protestos nas faculdades dos EUA.

      Com isso, o número de manifestantes detidos desde o início dos protestos, em 18 de abril, chega a 900, informa o G1. A onda de protestos atinge algumas das universidades de maior prestígio dos EUA, como Columbia, Harvard e Yale.

      Os manifestantes pedem que as instituições de ensino cortem laços com Israel e também com empresas que, segundo os alunos, viabilizam a guerra.

      Segundo a polícia, parte da comunidade universitária se incomodou com os protestos: alunos e professores judeus afirmam que as manifestações têm se tornado antissemitas, e que eles têm medo de pisar nos campi.

      Estranha essa alegação, já que é público que grupos de judeus participam dos protestos nos EUA, em Israel e também no Brasil contra o governo sionista.

      Shai Davidai, um professor da faculdade de istração da Universidade Columbia, em Nova York, afirmou que foi impedido de entrar em uma parte do campus. Davidai é um judeu israelense americano.

      O epicentro desse movimento é a Universidade Columbia, em NY, onde há um acampamento de ativistas com bandeiras palestinas e mensagens de solidariedade a vítimas do massacre em Gaza.

      Prisões e acampamentos desmontados

      Neste sábado, na Universidade de Washington, em St. Louis, mais de 80 detenções foram feitas e o campus foi fechado à noite, de acordo com um comunicado das autoridades da universidade.

      A nota, segundo o jornal "The New York Times", acrescenta que a polícia do campus ainda estava processando as detenções.

      Jill Stein, candidata do Partido Verde às eleições presidenciais de 2024, estava entre os manifestantes detidos, juntamente com o seu coordenador de campanha e outro integrante da equipe, disse um porta-voz da campanha.

      Na manhã de sábado, na Universidade Northeastern, em Boston, no estado de Massachusetts, os manifestantes montaram um acampamento no Centennial Common do campus esta semana e atraiu mais de 100 apoiadores. A istração pediu aos manifestantes que saíssem, mas muitos estudantes não obedeceram à ordem de retirada.

      Policiais do estado de Massachusetts chegaram ao local, ainda na madrugada de sábado, e começaram a prender os manifestantes, algemando-os e desmontando várias tendas.

      Eles disseram que prenderam 102 manifestantes. Não ficou claro quantos dos presos eram estudantes. A universidade informou que os alunos que mostrassem suas carteiras de identidade universitárias estavam sendo libertados.

      Na Universidade Estadual do Arizona, a polícia escolar prendeu 69 pessoas na manhã de sábado depois que elas montaram um acampamento não autorizado, o que viola a política da universidade.

      Na Universidade de Indiana, onde a polícia universitária prendeu 33 pessoas em um acampamento no início desta semana, o campus e a polícia estadual prenderam mais 23 manifestantes no sábado. As autoridades disseram que um grupo "ergueu inúmeras tendas e toldos na noite de sexta-feira com a intenção declarada de ocupar o espaço universitário indefinidamente."

      Universidades de todo o país usaram estratégias diferentes na semana ada para reprimir os protestos. Algumas recuaram e procuraram diminuir as tensões, enquanto em outras faculdades, como a Universidade do Sul da Califórnia e a Universidade Emory, a polícia correu para desmantelar acampamentos e prender estudantes e membros do corpo docente.

      Em Harvard, o o ao seu histórico Harvard Yard ficou com o , permitindo a entrada apenas daqueles que apresentassem carteira de identidade universitária. A universidade também suspendeu um grupo pró-Palestina, mas mesmo assim o grupo e seus apoiadores montaram um acampamento no pátio.

      A ação das polícias coloca em xeque a propaganda de que a liberdade de expressão é protegida nos EUA.

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