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      Rebeldes tomam o palácio presidencial da Síria

      Principais apoiadores de Bashar al-Assad, Rússia e Irã esvaziam suas embaixadas em Damasco

      Pessoas seguram a bandeira da oposição síria enquanto comemoram em Damasco (Foto: Reuters/Firas Makdesi)

      247 - Na manhã deste domingo (8), após derrubarem o governo de Bashar al-Assad, forças rebeldes tomaram o palácio presidencial da Síria, relata a agência Al Jazeera. A tomada do poder foi conduzida pelo grupo armado Hayat Tahrir al-Sham.  

      Diplomatas russos e iranianos deixaram suas embaixadas em Damasco antes que os rebeldes assumissem o controle. Segundo a agência estatal russa TASS, a missão diplomática de Moscou pediu que todos os cidadãos russos deixassem o país imediatamente. Um porta-voz da embaixada assegurou que o corpo diplomático está "bem", embora tenha evitado revelar seu paradeiro.  

      O Ministério das Relações Exteriores do Irã também confirmou a evacuação de seus diplomatas. "Todas as autoridades iranianas estão seguras", afirmou Esmail Baghaei, porta-voz do ministério, ao jornal Tehran Times. A embaixada foi esvaziada poucas horas antes de combatentes invadirem suas instalações.  

      Nova ordem anunciada - Enquanto as autoridades leais a Bashar al-Assad desaparecem do cenário público, o Ministério das Relações Exteriores da Síria emitiu um comunicado afirmando estar comprometido em "servir todos os cidadãos" e prometeu construir um futuro baseado na “justiça e igualdade, onde todos gozam de todos os direitos e cumprem todos os deveres”.  

      Fim de uma era - A queda de al-Assad marca o fim de um regime que se manteve no poder por mais de duas décadas, com o apoio militar crucial da Rússia e do Irã. Moscou interveio militarmente em 2015 para salvar o governo sírio da derrota iminente frente às forças rebeldes, alterando o curso da guerra civil iniciada em 2011.  

      Embora ainda seja incerto qual será a nova configuração política da Síria, especialistas apontam para um futuro turbulento, com disputas internas pelo poder e riscos de maior fragmentação. Analistas afirmam que as próximas semanas serão cruciais para determinar se o país seguirá para uma transição negociada ou para mais uma fase de conflito armado.

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