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      Retorno de refugiados sírios cresce após queda do governo Assad e alívio de sanções

      Mais de 500 mil sírios regressam ao país desde dezembro de 2024, impulsionados por mudanças políticas e econômicas

      Uma vista geral mostra uma igreja e uma mesquita na Cidade Velha de Damasco, Síria, em 20 de dezembro de 2024 (Foto: REUTERS/Amr Abdallah Dalsh)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - Desde a derrubada do governo de Bashar al-Assad em dezembro de 2024, aproximadamente 500 mil refugiados sírios retornaram ao país, conforme informou Gonzalo Vargas Llosa, representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) na Síria, em entrevista à agência estatal SANA. A maioria desses retornos ocorreu a partir de países vizinhos como Jordânia, Líbano, Turquia, Iraque e Egito.

      Vargas Llosa destacou que muitos refugiados e deslocados internos manifestaram desejo de regressar às suas casas, agora que a principal causa de seu deslocamento foi eliminada. Ele ressaltou, no entanto, que o maior desafio enfrentado pelos retornados é a situação econômica, agravada pela destruição generalizada em todos os setores da vida síria durante os 14 anos de conflito.

      O anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de suspender as sanções contra a Síria foi bem recebido por Vargas Llosa, que afirmou que a medida contribuirá para melhorar as condições humanitárias e facilitar o retorno de mais refugiados.

      A decisão de Trump representa uma mudança significativa na política externa dos EUA em relação à Síria. Durante sua visita à Arábia Saudita, o presidente americano declarou que o levantamento das sanções visa estabilizar a Síria e apoiar seu caminho rumo à paz. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, confirmou a iniciativa, afirmando que o Departamento do Tesouro está trabalhando para fornecer alívio das sanções com o objetivo de estabilizar o país e promover a paz.

      Essa mudança de postura ocorre em um momento em que a Síria enfrenta os desafios de reconstrução após anos de guerra civil. A suspensão das sanções é vista como um o importante para facilitar a recuperação econômica e social do país, além de incentivar o retorno de mais refugiados.

      O novo presidente interino da Síria, Ahmad al-Sharaa, que assumiu o poder após a queda de Assad, tem buscado apoio internacional para a reconstrução do país. A normalização das relações com os Estados Unidos e o alívio das sanções são considerados elementos cruciais nesse processo.

      Com o apoio de aliados regionais e a perspectiva de retomada das relações diplomáticas com o Ocidente, a Síria enfrenta agora o desafio de reconstruir sua infraestrutura e garantir condições adequadas para o retorno seguro e sustentável de seus cidadãos.

      (Com informações do portal Al Mayadeen)

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