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      Ruanda rompe relações diplomáticas com a Bélgica em meio a tensões e sanções da UE

      Governo belga classifica decisão como "desproporcional" após União Europeia impor restrições a militares ruandeses por suposto apoio a grupo rebelde na RDC

      (Foto: REUTERS/Yves Herman)
      Camila França avatar
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      247 - O governo de Ruanda anunciou nesta segunda-feira (17), a ruptura das relações diplomáticas com a Bélgica, medida que foi considerada "desproporcional" pelas autoridades belgas. A decisão ocorre no mesmo dia em que a União Europeia (UE) adotou sanções contra altos comandantes militares ruandeses, acusados de apoiar o grupo rebelde M23 na República Democrática do Congo (RDC). A informação foi divulgada originalmente pela AFP e confirmada por comunicados oficiais dos governos envolvidos.

      Em nota, o Ministério das Relações Exteriores de Ruanda informou ter "notificado durante o dia o governo da Bélgica sobre a decisão de romper as relações diplomáticas, com efeito imediato". A medida foi tomada em meio a crescentes tensões entre os dois países, agravadas pelas sanções europeias. Em resposta, o ministro das Relações Exteriores da Bélgica, Maxime Prévot, afirmou em sua conta no X (antigo Twitter) que "essa decisão é desproporcional e mostra que, quando não estamos de acordo, Ruanda prefere não dialogar". Prévot ainda acrescentou que a Bélgica adotará medidas similares às tomadas por Ruanda.

      As sanções da UE, pressionadas pela Bélgica, atingem altos funcionários militares ruandeses, incluindo o general Eugene Nkubito, comandante da III Divisão das Forças de Defesa de Ruanda; o brigadeiro Pascal Muhizi, chefe da II Divisão; e o general Ruki Karusi, comandante das Forças Especiais. Além deles, o presidente do Diretório de Minas, Petróleo e Gás de Ruanda, Francis Kamanzi, também foi incluído na lista de sancionados. A UE acusa Ruanda de fornecer "tropas e material" aos combatentes do M23, grupo rebelde ativo na RDC.

      As medidas impostas pela União Europeia incluem o congelamento de ativos desses indivíduos no bloco e a proibição de concessão de vistos. A situação evidencia o agravamento das relações entre Ruanda e a comunidade internacional, especialmente em um contexto de conflitos regionais na África Central.

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