Síria diz que operação contra aliados de Assad terminou após onda de terror matar mais de 1 mil civis
Os confrontos ocrreram na costa do país entre os partidários de Assad e os novos governantes, ligados a redes de terrorismo
247 - Uma operação militar síria contra aliados do presidente deposto Bashar al-Assad foi concluída, informou o Ministério da Defesa na segunda-feira, após os combates mais intensos desde que os ex-rebeldes tomaram o poder há três meses.
Os confrontos entre os partidários de Assad e os novos governantes do país, ligados a redes de terrorismo, no coração costeiro do ex-presidente, mataram mais de 1.000 pessoas, a maioria civis, de acordo com um grupo de monitoramento de guerra.
A violência aumentou as preocupações sobre o rumo da Síria, onde as forças sob o comando de Ahmed al-Sharaa e seu grupo terrorista Hayat Tahrir al-Sham estão tentando unificar um país dividido e, ao mesmo tempo, lidar com o envolvimento de vizinhos poderosos e uma incipiente resistência interna.
Desde a derrubada de Assad, grupos apoiados pela Turquia entraram em confronto com as forças curdas que controlam grande parte do nordeste da Síria. Israel atacou separadamente instalações militares na Síria e está fazendo lobby com os Estados Unidos para manter a Síria fraca, disseram fontes à Reuters.
Hassan Abdul Ghany, porta-voz do Ministério da Defesa, afirmou em um comunicado no X que as instituições públicas agora podem retomar seu trabalho e prestar serviços.
"Estamos preparando o caminho para que a vida volte ao normal e para a consolidação da segurança e da estabilidade", disse Abdul Ghany.
Ele acrescentou que há planos para continuar combatendo os remanescentes do antigo governo e eliminar quaisquer ameaças futuras.
Sharaa prometeu no domingo caçar os autores dos violentos confrontos e disse que responsabilizará qualquer um que ultrae a autoridade dos novos governantes.
O gabinete de Al-Sharaa também afirmou que estava formando um comitê independente para investigar os confrontos e as mortes cometidas por ambos os lados. (Com informações da Reuters)..
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