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      Trump critica ataques da Rússia à Ucrânia e diz que Putin "enlouqueceu completamente"

      O presidente dos EUA condena bombardeios russos à Ucrânia após intensificação dos ataques com drones, e também dispara críticas contra Zelensky

      Donald Trump e Vladimir Putin (Foto: REUTERS)
      José Reinaldo avatar
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      247 - Em declarações dadas a jornalistas e publicadas em sua conta no Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o presidente russo Vladimir Putin “enlouqueceu completamente sem motivo”, em reação à nova escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia.

      Trump se mostrou surpreso com a postura recente de Moscou, após a Rússia lançar ataques com mísseis contra instalações militares em Kiev e outras regiões, no último fim de semana. “Não estou satisfeito com o que Putin está fazendo”, disse Trump. “Estamos no meio de uma conversa e ele está disparando foguetes contra Kiev e outras cidades. Não estou gostando nada disso... Vamos ver o que vou fazer.”

      A fala de Trump vem após uma semana marcada por intensos ataques com drones ucranianos em território russo, destaca reportagem do canal russo RT. De acordo com autoridades militares da Rússia, entre terça e sexta-feira da semana ada, foram interceptados ao menos 764 drones ucranianos, e centenas de outros teriam sido abatidos nos dias seguintes. Um episódio particularmente simbólico teria ocorrido na terça-feira (20), quando um helicóptero transportando Putin estaria supostamente no "epicentro" de um ataque de drones na região de Kursk, segundo fontes militares russas.

      Em resposta, Moscou promoveu, no sábado (24), um bombardeio contra uma fábrica de produção de drones e mísseis localizada em Kiev. No domingo, novos ataques russos atingiram outras instalações militares ucranianas.

      Na avaliação de Trump, a reação de Putin foi desproporcional. “Sempre tive um ótimo relacionamento com Vladimir Putin, da Rússia, mas algo aconteceu com ele. Ele ficou completamente LOUCO!”, escreveu em sua rede social. Para ele, “mísseis e drones estão sendo disparados contra cidades na Ucrânia sem motivo algum”.

      Trump também não poupou críticas ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Em uma crítica velada, respondeu às recentes declarações do líder ucraniano, que teria lamentado o “silêncio” de Washington diante da nova ofensiva russa. “Da mesma forma, o presidente Zelensky não está fazendo nenhum favor ao seu país ao falar dessa maneira. Tudo o que sai da sua boca causa problemas. Eu não gosto disso, e é melhor parar”, disse Trump. Ele voltou a afirmar que a guerra “não é a sua guerra”, reforçando sua postura de distanciamento em relação ao conflito.

      Enquanto a troca de acusações entre os líderes segue no campo diplomático e nas redes sociais, os combates continuam intensos. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou o Ocidente de estimular os ataques ucranianos com drones, e sugeriu que o aumento dessas incursões pode ter como objetivo sabotar as tentativas de negociação de paz com mediação dos Estados Unidos.

      O chanceler russo, Sergey Lavrov, afirmou que “algumas nações europeias lideradas pelo Reino Unido, França, Alemanha e a liderança da UE” têm responsabilidade direta pela continuidade do conflito, ao apoiarem Kiev de maneira incondicional. “Essas elites querem que a guerra continue”, declarou Lavrov.

      Apesar do agravamento do cenário militar, Rússia e Ucrânia concluíram recentemente uma troca de prisioneiros em larga escala, como resultado de negociações realizadas na Turquia. De acordo com Lavrov, após essa troca, as partes devem retomar a discussão de propostas de cessar-fogo.

      As declarações de Trump mostram que o conflito permanece como tema central da geopolítica internacional e, ao mesmo tempo, indicam como ele deve explorar o tema na disputa eleitoral americana, buscando apresentar-se como alguém capaz de resolver crises externas — embora seu posicionamento, marcado por ambivalência, levante questionamentos sobre a real disposição dos EUA em intervir ou mediar com eficácia o fim da guerra.

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