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Zelensky volta a atacar Lula, que é uma das principais lideranças globais em busca da paz

Presidente ucraniano aposta numa guerra perdida e insiste em criticar o Brasil, enquanto Lula reforça sua liderança internacional

Volodymyr Zelensky e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

247 – Em entrevista à CNN, conduzida pela analista de Internacional Fernanda Magnotta em Kiev, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky voltou a criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a posição do Brasil em relação à guerra entre Ucrânia e Rússia. As declarações, marcadas por tom agressivo, refletem a aposta de Zelensky em um conflito prolongado, mesmo diante da realidade de que uma solução militar parece cada vez mais inviável.

Zelensky demonstrou descontentamento com o comunicado final do G20, realizado no Brasil, que evitou culpar explicitamente a Rússia, optando por um posicionamento equilibrado em prol do diálogo. “Quero ser bastante direto e transparente: se quisermos boas relações entre as nossas nações, precisaremos apoiar primeiro as pessoas, e não os agressores e os líderes da agressão, como Putin e a Rússia de hoje”, declarou o presidente ucraniano.

O Brasil, no entanto, tem se destacado como um dos poucos países capazes de atuar como mediador no cenário internacional, com Lula defendendo uma postura de equilíbrio que busca evitar escaladas no conflito. A resolução do G20, apesar das críticas de Zelensky, foi amplamente elogiada por promover uma agenda construtiva, abordando questões como mudanças climáticas, guerras e taxação global.

Brasil como mediador pela paz

O embaixador do Brasil na Ucrânia, Rafael de Melo Vidal, respondeu às declarações de Zelensky, destacando que o Brasil tem adotado uma posição coerente e consistente em defesa da soberania ucraniana e da busca pela paz. “A posição do G20 não é a posição do Brasil e é natural que Zelensky busque declarações fortes sobre a guerra”, afirmou Vidal, reforçando que o governo Lula tem sido contundente ao condenar a guerra.

“O Brasil, ao lado da China, visa construir pontes para a negociação entre os dois lados, como um facilitador do diálogo. Nosso país está interessado na paz e em evitar que a tragédia humanitária se agrave ainda mais”, explicou o embaixador.

Zelensky, no entanto, insistiu em criticar a liderança brasileira, afirmando que “não pode haver mediação brasileira neste caso, porque o país não mostrou sua voz durante o G20 em relação à agressão de Putin e da Rússia”. A declaração ignora os esforços de Lula em posicionar o Brasil como uma potência pacífica, alinhada com a busca de soluções negociadas, em oposição à escalada militar.

A aposta de Zelensky em um conflito prolongado

As críticas de Zelensky refletem sua insistência em buscar apoio militar e sanções mais severas contra a Rússia, mesmo diante de uma guerra que já causou devastação em larga escala e poucos avanços concretos no campo de batalha. Analistas apontam que, ao descartar a possibilidade de diálogo, o presidente ucraniano aposta em uma guerra com desfecho incerto e custos humanos imensuráveis.

Lula, por sua vez, reafirma a tradição diplomática brasileira de buscar soluções pacíficas para os conflitos, evitando alinhamentos automáticos que possam comprometer o papel mediador do país. A resolução do G20, ao não culpar explicitamente nenhuma das partes, reflete esse compromisso com uma abordagem equilibrada, que prioriza a negociação e a construção de um consenso global.

Enquanto Zelensky continua pressionando por medidas punitivas e apoio militar, o Brasil permanece firme em sua defesa do diálogo como o único caminho viável para a paz. A liderança de Lula tem sido amplamente reconhecida por buscar uma solução sustentável e evitar que o conflito se transforme em um ime interminável. A aposta em uma diplomacia ativa, baseada na construção de pontes e no respeito mútuo entre as nações, reafirma o papel do Brasil como uma potência global que trabalha pela paz, mesmo em um cenário internacional de crescente polarização.

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