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      “Efeitos da reforma tributária para a indústria serão extraordinários”, diz Haddad

      Ministro da Fazenda destaca papel do presidente Lula e aposta em retomada industrial com ambiente tributário mais justo e eficiente

      Fernando Haddad (Foto: Reprodução / TV 247)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Durante o fórum Nova Indústria Brasil, promovido nesta segunda-feira (26) pelo Brasil 247, o BNDES e a Agenda do Poder, em celebração ao Dia da Indústria, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou o impacto transformador que a reforma tributária trará para a economia brasileira, especialmente para o setor industrial. Segundo ele, as mudanças — aprovadas pelo Congresso e previstas para entrar em vigor em 2027 — criarão um ambiente de negócios significativamente mais favorável.

      “O maior legado do presidente Lula nessa área é a reforma tributária”, afirmou Haddad. Apesar de pouco comentada no debate público recente, o ministro destacou que a medida terá efeitos “muito importantes” e “extraordinários” sobre a atividade econômica, sobretudo na indústria. Entre os principais avanços citados, estão a desoneração total de investimentos e exportações, além do fim da guerra fiscal entre os estados — e entre estados e a União.

      Aposta em ambiente saudável para o bom empresário - Para Haddad, o novo sistema tributário favorecerá os empresários que atuam dentro da legalidade, eliminando a necessidade de manter equipes especializadas em planejamento fiscal para sobreviver à competição desigual entre entes federativos. “O empresário que cumpre as leis vai deixar de contratar pessoas para enfrentar a guerra do planejamento tributário e vai contratar pessoas para aumentar a produtividade da indústria, que está estagnada há 20 anos. Esse é o nosso problema real”, disse o ministro.

      Ele também fez questão de lembrar que o crescimento industrial é resultado de uma estratégia deliberada do governo federal, e não de um fenômeno isolado. “A indústria não começa a crescer como um raio em céu azul. Tem trabalho por trás disso”, afirmou, em referência à atuação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e à recuperação do BNDES, que classificou como “injustamente atacado por muitos anos”.

      Contextualização histórica da carga tributária - Ao analisar a estrutura tributária brasileira, Haddad defendeu uma visão histórica para compreender os atuais desafios fiscais do país. Segundo ele, o peso dos tributos aumentou significativamente durante a ditadura militar. “Em 1964, a carga tributária do Brasil era de 16% do PIB. A ditadura militar colocou 10% a mais. Foi de 16% para 26% do PIB. E ela só subiu de 26% para 32% na ocasião da estabilização da moeda, do real”, lembrou.

      Hoje, conforme apontou o ministro, a carga tributária federal é menor do que há uma década. Mesmo assim, Haddad ressaltou que o equilíbrio orçamentário ainda é um dos principais desafios da gestão pública, especialmente diante de despesas aprovadas pelo Congresso sem fonte definida de financiamento. “Temos que compreender que temos que honrar os compromissos assumidos pelo Congresso, muitos deles constitucionais, e estamos fazendo isso da melhor maneira possível”, afirmou.

      Superar o déficit estrutural - Haddad também reiterou que o governo Lula recebeu um país com déficit primário estrutural equivalente a 2% do PIB, e que, com o apoio de parte do Congresso, vem adotando medidas para estancar esse desequilíbrio. “Estamos conseguindo avançar no sentido de estabilizar o orçamento e criar condições macroeconômicas para a indústria voltar a se desenvolver”, avaliou.

      Ao finalizar suas declarações, o ministro expressou otimismo com a nova etapa da economia brasileira, prevendo uma recuperação mais robusta da indústria nacional a partir de um novo arranjo fiscal e tributário que premie a produtividade e a regularidade tributária.

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