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      Falta de regulação da cannabis medicinal amplia desigualdades e gera riscos de saúde pública, diz Leon Garcia

      Médico psiquiatra também alertou em evento do Brasil 247 e do Conjur sobre os riscos da medicalização excessiva

      Médico psiquiatra Leon Garcia fala no "A Cannabis Medicinal no Brasil: Suas Aplicações e Potenciais Benefícios para o Sistema de Saúde", durante o evento "A Política Nacional sobre Drogas: Um Novo Paradigma", realizado pelo Brasil 247, TV 247 e Consultor Jurídico, com apoio do grupo Prerrogativas - Brasília (DF) - 18/02/2025 (Foto: Log Filmes/Brasil 247)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - O médico psiquiatra Leon de Souza Lobo Garcia alertou para os riscos de saúde pública da falta de regulação sobre o uso de cannabis medicinal. Ele destacou que a proibição da cannabis medicinal, resultado da guerra às drogas, impediu muitas pessoas de arem tratamentos que poderiam melhorar suas condições clínicas, levando-as a buscar apoio em grupos defensores dos direitos humanos, também afetados por essa política.

      Garcia falou no "A Cannabis Medicinal no Brasil: Suas Aplicações e Potenciais Benefícios para o Sistema de Saúde", durante o evento "A Política Nacional sobre Drogas: Um Novo Paradigma", realizado pelo Brasil 247, TV 247 e Consultor Jurídico, com apoio do grupo Prerrogativas, em Brasília (DF).

      Embora tenham ocorrido avanços, como as recentes decisões judiciais, a falta de regulação adequada ainda gera riscos, como intoxicações por THC e o desigual, beneficiando principalmente os mais ricos, afirmou. 

      "A discussão da cannabis tem o poder de colocar em outros termos o debate sobre a política de drogas. Tivemos alguns progressos, mas ainda com muitas deficiências. A falta de regulação pode levar a casos de intoxicação por THC, e essas situações não podem continuar", disse. 

      Ele também alertou para a pressão do mercado de cannabis sobre a prescrição médica, que pode levar à má prática, e criticou a medicalização excessiva do sofrimento cotidiano, enfatizando a necessidade de equilibrar a luta por direitos com a regulamentação responsável.

      "Não podemos abandonar a luta por direitos em nome do consumo, o que se junta ao fenômeno de farmacologização dos sofrimentos do cotidiano. A psiquiatria vem incorporando o sofrimento dentro do âmbito do transtorno, e a cannabis entra aqui como um recurso de marketing, como outros medicamentos psiquiátricos. Derivados da cannabis, sob o rótulo medicinal, são incoporados ao arsenal de medicalização do cotidiano", disse. 

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