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      Centrão cobra "gesto" de Glauber Braga para livrá-lo da cassação

      Incomodado com o perfil combativo do deputado, o Centrão cobra um pedido de desculpas ou ao menos que uma trégua seja firmada nos bastidores

      Glauber Braga (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Após parecer do Conselho de Ética da Câmara recomendar a cassação do mandato de Glauber Braga (Psol-RJ), lideranças do Centrão dizem resistir a levar a punição adiante. Segundo o Metrópoles, dirigentes do bloco avaliam que o deputado poderia evitar a perda do mandato caso faça um “gesto” de trégua, como um pedido de desculpas ou sinalização de recuo nos bastidores.

      A cassação só será concretizada se o plenário da Câmara aprovar a recomendação do colegiado, o que exige maioria absoluta dos votos. Nos bastidores, porém, líderes item desconforto em abrir esse tipo de precedente contra um parlamentar da Casa. 

      A leitura entre os articuladores do Centrão é de que os embates de Glauber com o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por si só, não motivariam uma cassação. O que pesou teria sido o isolamento político do deputado junto aos demais partidos e suas críticas contundentes a outros parlamentares.

      Um ponto sensível foi a acusação de que o relator do processo no Conselho de Ética, Paulo Magalhães (União-BA), teria “vendido” o parecer — declaração que foi vista como um ataque direto ao colegiado. Além disso, as falas sobre o chamado “Orçamento Secreto” e críticas à conduta de parlamentares teriam aumentado o desgaste do deputado.

      Lideranças do Centrão indicam que um pedido de desculpas público ou, ao menos, uma sinalização de trégua nos bastidores poderia abrir caminho para que a base governista e aliados arquem com os custos políticos de barrar a cassação. 

      Ainda assim, os líderes afirmam que não querem prolongar o clima de tensão no Congresso. Parte do Centrão acredita que a permanência de Glauber no cargo, se ele optar por baixar o tom, poderia evitar a radicalização do ambiente político na Casa.

      Greve de fome e protesto no Congresso - Desde quarta-feira (9), Glauber Braga está em greve de fome e permanece dentro da Câmara, ocupando a sala do colegiado acompanhado por assessores e apoiadores. O parlamentar prometeu não deixar o local até a conclusão do processo. Ele recebe visitas periódicas de colegas da bancada de esquerda, enquanto a entrada da sala é monitorada pela Polícia Legislativa.

      Imagens do local têm sido registradas pela imprensa, que tem o liberado a cada hora. Parlamentares de partidos progressistas que permanecerão em Brasília no fim de semana se comprometeram a prestar solidariedade ao colega.

      O processo de cassação - O pedido de cassação de Glauber Braga foi aprovado no Conselho de Ética por 13 votos a 5. O processo teve como base um episódio ocorrido em abril de 2024, quando o deputado expulsou, utilizando da força, o militante do Movimento Brasil Livre (MBL), Gabriel Costenaro, das dependências da Câmara dos Deputados.

      A sessão do Conselho foi marcada por forte tensão. Deputados do Psol acusaram a existência de um “acordo informal” para cassar o mandato de Glauber e reclamaram da condução dos trabalhos. A presença de militantes na sala também gerou tumulto.

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