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      Deputado bolsonarista pede desculpas por desejar morte de Lula após repercussão negativa

      A declaração foi feita durante discussão de um projeto de lei absurdo e inconstitucional que pretende retirar a segurança pessoal do presidente de Lula

      Gilvan da Federal (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) recuou nesta quarta-feira (9) após a forte repercussão de declarações em que afirmou, em plenário, desejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em pronunciamento na Câmara dos Deputados, ele pediu desculpas e classificou sua fala como um exagero.

      “Eu aprendi com o meu pai que um homem deve reconhecer os seus erros. Um cristão não deve desejar a morte de ninguém. Eu não desejo a morte de qualquer pessoa, mas continuo entendendo que Luiz Inácio Lula da Silva deveria estar preso, deveria pagar por tudo que ele fez de mal ao nosso país, mas reconheço que exagerei na minha fala. Peço desculpas.”

      A retratação veio um dia após o parlamentar afirmar repetidas vezes, durante sessão da Comissão de Segurança da Câmara, que gostaria que Lula morresse. Em sua fala, ele chegou a dizer que “nem o diabo quer o Lula” e desejou que o presidente tivesse “uma taquicardia”.

      A fala provocou imediata reação da Advocacia-Geral da União (AGU), que solicitou à Polícia Federal e ao Ministério Público a abertura de uma investigação criminal. A AGU afirmou que as declarações podem, em tese, configurar os crimes de incitação ao crime e ameaça, além de questionar se o deputado teria ultraado os limites da imunidade parlamentar.

      O também PT protocolou, nesta quarta-feira (9), uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo uma investigação contra o deputado.

      A declaração foi feita durante discussão de um projeto de lei absurdo e inconstitucional que pretende retirar a segurança pessoal do presidente da República. Gilvan é relator da proposta, de autoria do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), que foi aprovada na comissão, mas ainda precisa ser analisada por outras duas comissões antes de seguir para o Senado.

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