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      “Momento único para fazer justiça contra o golpe de Estado”, diz Hildegard Angel sobre julgamento de Bolsonaro

      Presente no julgamento do plano golpista, a jornalista do 247 disse que 'nunca houve justiça para um golpe' desde o início do Brasil República, em 1889

      Hildegard Angel (Foto: Antonio Augusto/STF)
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - Colunista do 247 e apresentadora da TV 247, a jornalista Hildegard Angel afirmou nesta terça-feira (25) que o Brasil e o Judiciário am por “um momento único”. Ela fez referência ao Supremo Tribunal Federal, onde Jair Bolsonaro e mais sete investigados são julgados.

      “É feita a justiça para um golpe de Estado. Nunca houve justiça para um golpe, desde lá, Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, e sucessivamente”, disse a jornalista, em Brasília (DF).

      No STF, Bolsonaro é acusado de cinco crimes - golpe, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, liderança de organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Principal investigado, o ex-mandatário pode ser condenado a mais de 40 anos de prisão.

      A colunista é filha de Zuzu Angel (1921-1976), uma das estilistas mais influentes da moda brasileira. Também denunciava as atrocidades do regime militar (1964-1985). Seu filho, Stuart Angel, militante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), foi preso e torturado pelo regime.

      Em 2019, a jornalista recebeu certidões de óbito apontando que, nos dois casos (Stuart e Zuzu), a causa das mortes não foi natural, e sim "violenta, causada pelo Estado brasileiro, no contexto da perseguição sistemática e generalizada a população identificada como opositora política ao regime ditatorial de 1964 a 1985”.

      Um ano antes de morrer, a estilista havia deixado um bilhete: "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho".

      Filho de Vladimir Herzog, Ivo Herzog também assistiu ao julgamento no STF. O jornalista nascido em 1937 morreu em 1975. Membro do PCB, Vladimir foi assassinado no estado de São Paulo, nas dependências do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna). 

      Citado pela jornalista Hildegard Angel, o militar Deodoro da Fonseca (1827-1892) esteve no poder de 1889-1891, sendo o primeiro presidente do Brasil República (1889 em diante). Foi sucedido por Floriano Peixoto (1989-1895), que presidiu o Brasil de 1891 a 1894.

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