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      Motta costura apoio de partidos para adiar PL da Anistia e isolar Bolsonaro

      A movimentação de Motta busca diluir a pressão feita pelo PL, que insiste em tratar o projeto como prioridade

      Hugo Motta (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)
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      247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), costurou o apoio dos líderes partidários para isolar o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e adiar o projeto que prevê anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. As informações são da Folha de S. Paulo.

      A movimentação de Motta busca diluir a pressão feita pelo PL, que insiste em tratar o projeto como prioridade. Com o apoio das demais legendas, a estratégia é dividir a responsabilidade pela decisão política e deixar apenas o PL, com 92 deputados, e o Novo, com quatro parlamentares, como defensores da urgência.

      O presidente da Câmara tem afirmado a seus interlocutores que é necessário “aperfeiçoar o texto” antes de qualquer deliberação no plenário, além de destacar que há temas mais urgentes para o país, como economia, saúde e segurança pública. Essa posição também serve para evitar atritos com o Supremo Tribunal Federal (STF), que já condenou diversos envolvidos nos ataques e acompanha de perto as movimentações no Congresso.

      A proposta que tramita atualmente é de autoria do deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE), aliado de Bolsonaro. O texto anistia crimes cometidos por participantes de manifestações de cunho político desde o segundo turno das eleições de 2022, incluindo organizadores, financiadores e incentivadores dos atos — o que poderia beneficiar diretamente o ex-presidente.

      Na noite de quarta-feira (23), enquanto o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), ameaçava romper com Motta e dificultar a distribuição de emendas parlamentares, o presidente da Câmara reunia 14 líderes partidários para definir uma estratégia conjunta. O encontro aconteceu logo após um jantar com o presidente Lula (PT) e os mesmos parlamentares.

      Antes dessa reunião, Motta já havia conversado com líderes de partidos do centrão para discutir formas de esvaziar a pressão para uma votação apressada. A ideia é que esses partidos se posicionem publicamente pelo adiamento da análise até que o projeto seja amadurecido e debatido com as bancadas.

      Hugo Motta chegou a sugerir que Bolsonaro propusesse um novo texto, mais enxuto, que modulasse penas consideradas exageradas, mas mantivesse punições para atos como depredação de prédios públicos. Apesar de sinalizar concordância, o ex-presidente ainda não apresentou uma nova versão da proposta.

      Enquanto isso, aliados de Motta apostam que o STF avance em medidas como a suavização das penas ou a concessão de prisão domiciliar para presos do 8 de janeiro que já cumpriram parte da pena. Essas ações poderiam reduzir a pressão sobre a Câmara e enfraquecer o argumento em favor de uma anistia ampla.

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