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      Baião de dois envenenado: criança de 4 anos é a 5ª vítima da família no Piauí

      O padrasto da mãe de Maria Gabriela foi preso temporariamente no dia 8 de janeiro, sendo o principal suspeito do crime

      Criança de 4 anos é a quinta vítima (Foto: Reprodução)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Maria Gabriela da Silva, uma menina de apenas 4 anos, faleceu na noite de terça-feira (21), após mais de 20 dias internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Ela estava internada na UTI pediátrica, onde teve uma piora em seu estado de saúde, vindo a falecer na madrugada de quarta-feira (22), conforme confirmação do hospital. O envenenamento ocorreu em Parnaíba, no litoral do Piauí, quando a família consumiu arroz contaminado com uma substância tóxica semelhante ao chumbinho, em 1º de janeiro deste ano. A informação foi inicialmente divulgada pelo G1.

      O arroz envenenado, preparado para a ceia de Ano Novo como parte de um baião de dois, afetou nove pessoas da mesma família. Além de Maria Gabriela, a mãe, dois irmãos e um tio da menina também morreram em decorrência do envenenamento. Outros dois irmãos da criança já haviam falecido no ano ado, vítimas do mesmo tipo de envenenamento. O padrasto da mãe de Maria Gabriela, Francisco de Assis Pereira da Costa, foi preso temporariamente no dia 8 de janeiro, sendo o principal suspeito do crime.

      O crime e as vítimas

      Os seguintes membros da família faleceram:

      • Francisca Maria da Silva, de 32 anos (mãe de Maria Gabriela) - morta;
      • Manoel Leandro da Silva, de 18 anos (tio de Maria Gabriela) - morto;
      • Maria Gabriela da Silva, de 4 anos - morta;
      • Maria Lauane da Silva, de 3 anos (irmã de Maria Gabriela) - morta;
      • Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses (irmão de Maria Gabriela) - morto.

      Além das mortes, Francisco de Assis Pereira da Costa, padrasto da mãe da menina, foi internado, mas está preso como suspeito do envenenamento. Outros membros da família que consumiram o arroz envenenado receberam alta hospitalar, incluindo uma adolescente de 17 anos e uma vizinha da família, Maria Jocilene da Silva, de 32 anos.

      O envenenamento e as investigações

      A substância encontrada no arroz foi identificada como terbufós, um veneno utilizado em pesticidas e também presente em substâncias como o chumbinho, cuja venda é proibida no Brasil. O terbufós é altamente tóxico e afeta o sistema nervoso central, levando à morte em casos graves. De acordo com a perícia do Instituto de Medicina Legal (IML), os sintomas incluem tremores, cólicas, crises convulsivas e dificuldade respiratória, podendo causar sequelas neurológicas.

      Francisco de Assis Pereira da Costa nega ser responsável pelo envenenamento, mas as investigações indicam contradições em seus depoimentos e nos relatos de outros familiares. A polícia acredita que o crime tenha sido premeditado, dado o histórico de desavenças familiares. "Eu tinha nojo e raiva da minha enteada", afirmou Francisco de Assis em uma de suas declarações.

      Possível ligação com outro caso de envenenamento

      Além dos eventos de janeiro de 2025, Francisco de Assis agora também é investigado pela morte dos irmãos Ulisses Gabriel e João Miguel Silva, de 8 e 7 anos, que faleceram no ano ado. A polícia encontrou semelhanças nos envenenamentos, já que o mesmo veneno foi encontrado nas vítimas de ambos os episódios. Lucélia Maria da Conceição Silva, vizinha da família, que havia sido acusada de envenenar os meninos, foi libertada após um novo laudo pericial afastar sua responsabilidade.

      A Justiça determinou que a Polícia responda sobre o impacto da demora na realização do laudo, estabelecendo um prazo até a próxima sexta-feira (24). A audiência de instrução e julgamento do caso está marcada para quinta-feira (23), e pode decidir os rumos das investigações e do processo.

      Impacto e reflexões

      O trágico envenenamento de Maria Gabriela e sua família deixou a comunidade local chocada e preocupada com os desdobramentos do caso. A crueldade do crime gerou indignação, e muitos se questionam sobre a motivação de Francisco de Assis, principalmente após sua declaração de desagrado pela enteada e seus filhos. As investigações ainda continuam e a sociedade aguarda respostas sobre o envolvimento de outras pessoas e a verdadeira motivação por trás desse ato brutal.

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