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      Centenário de Elizabeth Teixeira, ícone da resistência camponesa, será comemorado a partir de 13 de fevereiro

      A ativista é um símbolo de resistência e luta pela terra, justiça social e reforma agrária

      Elizabeth Teixeira (Foto: Divulgação)
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - O Festival da Memória Camponesa: Uma celebração ao Centenário de Elizabeth Teixeira será realizado de 13 a 15 de fevereiro na cidade de Sapé (PB). Desde a morte de seu companheiro, João Pedro Teixeira, em 1962, a trabalhadora rural se tornou a líder das Ligas Camponesas. A ativista é um símbolo de resistência e luta pela terra, justiça social e reforma agrária.

      Fugindo da perseguição, ela e os 11 filhos não conseguiram permanecer juntos para escapar da morte, sendo obrigados a se separar e seguir para diferentes partes do Brasil. Elizabeth precisou adotar um nome falso e viveu escondida por 17 anos. Até hoje, mantém sua convicção na necessidade da reforma agrária e na melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do campo. “Enquanto houver fome e miséria atingindo a classe trabalhadora, tem que haver luta dos camponeses”, afirmou.

      A celebração conta com o apoio do Governo Federal, do Governo do Estado da Paraíba, da Prefeitura de Sapé, da Comissão Pastoral da Terra (T) e do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST).

      Elizabeth Altina Teixeira nasceu em 13 de fevereiro de 1925, na comunidade de Antas do Sono, então pertencente ao município de Sapé, Paraíba. Era filha mais velha de Altina Maria da Costa, de origem latifundiária, e Manoel Justino da Costa, membro de uma família de pequenos proprietários de terra.

      Desde cedo, Elizabeth enfrentou as expectativas impostas pelo pai, que desejava ter um filho homem como primogênito. Ainda jovem, demonstrava inconformismo com as injustiças cometidas pelos grandes proprietários de terra contra as famílias camponesas.

      Presa várias vezes, perseguida pela ditadura e por jagunços, foi forçada a viver na clandestinidade após o assassinato do marido. Após a morte de João Pedro, assumiu a presidência da Liga Camponesa de Sapé e, posteriormente, a Liga no Estado. Sem se curvar às ameaças dos latifundiários, deu continuidade à luta por trabalho digno, reforma agrária e justiça no campo.

      Confira a programação:

      13 de fevereiro – Encontro de familiares e amigos, lançamento da exposição Elizabeth Teixeira: 100 faces de uma mulher marcada para viver e programação cultural no Memorial das Ligas e Lutas Camponesas (evento aos familiares).

      14 de fevereiro – Marcha da Memória Camponesa, com saída da Capelinha João Pedro Teixeira até o Memorial, seguida de apresentações culturais de resistência.

      15 de fevereiro – Feira Cultural da Agricultura Familiar Camponesa, seguida de um ato político com autoridades e atividades culturais na Praça de Sapé.

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