Governo suspende fabricante de Coca-Cola no Ceará para analisar possível presença de etanol em bebidas
Ministro da Agricultura afirmou que foi detectada uma possível falha na produção
BRASÍLIA (Reuters) - A empresa Solar, uma fabricante do Sistema Coca-Cola no Brasil, teve a produção suspensa no Ceará, de acordo com informação do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta quarta-feira.
Segundo ele, foi detectada uma possível falha na produção, e o governo decidiu suspender a fabricação.
A medida preventiva teve como objetivo averiguar vazamento no sistema de resfriamento da linha de produção. Etanol alimentício é utilizado neste processo.
Ele acrescentou que estão sendo feitas análises sobre a presença de etanol alimentício no produto, mas não há riscos para a população. Questionado, o ministro disse que o refrigerante não poderia ser vendido com a presença de etanol.
"Se tiver etanol alimentício, vai virar uma cuba libre", afirmou a jornalistas, em tom de brincadeira.
A fala aconteceu ao final de uma conferência de imprensa para comentar sobre avanços do país no combate à gripe aviária.
Procurada, a Solar não comentou o assunto imediatamente. A empresa afirma em seu site ser a segunda maior fabricante do Sistema Coca-cola no Brasil.
De acordo uma nota do ministério, uma equipe de fiscalização constatou "contato entre produtos em elaboração".
Conforme o ministério, até o momento não há confirmação de contaminação dos produtos, mas por precaução aproximadamente 9 milhões de litros aguardam análise laboratorial.
Os resultados são esperados em cinco dias, segundo o ministro.
A suspensão das atividades da empresa será mantida até que sejam concluídas as correções necessárias, segundo o ministério, comprovando a eliminação de qualquer risco à segurança no processo.
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