Prefeito de Natal, Paulinho Freire é alvo do MPE, que apura denúncias de assédio, compra de votos e transporte irregular
Investigadores aram um material proveniente de interceptações telemáticas e análise de hardwares apreendidos nas secretarias
247 - O Ministério Público Eleitoral, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco, juntou um material proveniente de interceptações telemáticas e análise de hardwares apreendidos nas secretarias da prefeitura do Natal e comitês de campanha alvo de busca e apreensão. Investigadores apuram assédio, uso das secretarias, compra de votos e transporte irregular na eleição de 2024, quando o então candidato do UB conseguiu 55,34% dos votos válidos (222.6 mil), contra 44,66% (179,7 mil) de Natália Bonavides (PT), deputada federal atualmente.
A informação sobre o MPE foi publicada no site O Potiguar. Investigadores apuram indícios de que servidores comissionados e terceirizados foram cooptados para apoiar dois candidatos para o cargo de vereador, além do candidato a prefeito e a vice na chapa de Paulinho Freire. O caso continua em investigação.
De acordo com as apurações, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) havia pedido a cassação do atual prefeito de Natal, Paulinho Freire (União Brasil), e da vice-prefeita, Joanna Guerra, além da inelegibilidade deles e do ex-prefeito, Álvaro Dias, pelo período de oito anos.
Em nota, as defesas de Paulinho Freire e da sua vice afirmaram que o MP deve apurar eventuais abusos, mas que não existe prova ou indício de que os supostos abusos tenham ocorrido na chapa do atual prefeito.
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