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      'Gestão Fuad até 2028', promete novo prefeito de BH

      Álvaro Damião afirma que fará mudanças pontuais, mas diz que manterá o legado de Fuad Noman, morto na semana ada

      Álvaro Damião (Foto: Adão de Souza/PBH)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Empossado na quinta-feira (3), o novo prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), assumiu o comando da capital mineira com a promessa de preservar a linha istrativa traçada por Fuad Noman (PSD), falecido no dia 26 de março. Em entrevista ao jornal O Globo, Damião reforçou que a gestão seguirá sob os princípios e diretrizes estabelecidos pelo ex-prefeito, a quem considera mentor e parceiro político.

      “Eu nomeei Duander (na chefia de gabinete) porque é uma pessoa que esteve comigo na Câmara de Vereadores, depois foi para Nova Lima e agora volta para BH. (...) Não estou querendo colocar a minha cara. A nossa gestão vai ser a gestão de Fuad até 31 de dezembro de 2028”, declarou Damião, em referência ao novo titular da chefia de gabinete e ao compromisso com a continuidade da istração municipal.

      Transição sob luto e promessa de estabilidade - A morte de Fuad Noman abalou a cidade e impôs a Álvaro Damião a responsabilidade de governar em meio ao luto. “É um misto de emoções. São coisas que eu não imaginava que eu fosse viver, que eu estou vivendo”, afirmou. Segundo ele, assumir a Prefeitura em um contexto tão delicado exige preparo e serenidade: “Eu entendo que é um propósito de Deus, que a gente se capacitou ao longo do tempo. Eu sou de Belo Horizonte, conheço bem a minha cidade. Fui oito anos vereador”.

      A sinalização é de estabilidade e de mudanças mínimas no secretariado. Entre as alterações já efetivadas, estão a nomeação de André Reis para a Secretaria de Assistência Social, Leonardo Castro para a pasta de Política Urbana e Marcos Crispim como coordenador das Vilas e Favelas.

      Composição política e diálogo com aliados - Questionado sobre as negociações políticas com diferentes grupos da Câmara Municipal, Damião disse que pretende manter o espírito de diálogo e governabilidade cultivado por Fuad, inclusive com aliados do governador Romeu Zema (Novo). “A prefeitura não é minha. A gente tem que ouvir todas as boas ideias para a cidade, todas as indicações”, defendeu.

      Sobre possíveis indicações do secretário de Governo estadual, Marcelo Aro, com quem Fuad negociou cargos no ado, Damião afirmou: “foi conversado. Ele (Aro) sugeriu alguns nomes que entendemos que podem ser bons para a prefeitura”.

      Sem secretarias novas - Damião também rebateu rumores de que o PT ganharia a Secretaria de Relações Internacionais, e foi enfático: “não tem Secretaria de Relações Internacionais em BH e isso nunca foi falado por mim ou por Fuad. Muitas especulações foram criadas, mas a gente não vai criar nenhuma secretaria”. Ainda assim, ressaltou que mantém boa relação com todos os partidos que contribuíram para sua eleição, incluindo PT e Psol.

      Já sobre aproximações com o PL, o prefeito adotou tom institucional: “todos os partidos que compõem a Câmara de Vereadores compõem a prefeitura, sejam aliados ou não nas eleições. O PL é um partido importante, com líderes que podem nos ajudar. Eu não vou abrir mão disso”.

      Relações institucionais com Zema e Lula - Na relação com o governador de Minas, Damião revelou intenção de proximidade: “quero tomar café com Zema pelo menos uma vez por semana. (...) Belo Horizonte é apenas um município do estado, Belo Horizonte não tem vida independente não”.

      Em relação ao governo federal, o novo prefeito demonstrou pragmatismo: “não dá para istrar uma cidade do tamanho de Belo Horizonte, terceira maior capital do Brasil, achando que vou fazer isso com dinheiro da própria prefeitura. Eu preciso do governo federal. (...) Minha função é sentar com o ministro Renan Filho, com o presidente Lula, com todas as pessoas”.

      Sobre Caiado e a corrida presidencial - Por fim, ao comentar o lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado (União Brasil) à Presidência da República, Damião preferiu a cautela, mas não deixou de reconhecer o correligionário: “ele é um grande nome, um grande governador. Tem números que mostram que ele pode fazer muito pelo país”.

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