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      Guilherme Boulos aceita deixar Câmara se Lula o chamar para o governo

      Deputado do PSOL-SP disse a aliados que aceitaria integrar o governo até 2026 e prioriza reeleição de Lula

      Guilherme Boulos e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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      247 - O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) manifestou a interlocutores próximos que está disposto a abrir mão de disputar um novo mandato na Câmara dos Deputados em 2026 caso seja convidado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para integrar o governo até o fim do atual mandato. A informação foi publicada neste sábado (10) pela Folha de S.Paulo.

      Segundo relatos, Boulos afirmou que sua prioridade é trabalhar pela reeleição de Lula e que, embora tenha obtido votação expressiva em 2022, o PSOL não depende exclusivamente de sua candidatura para cumprir as regras de desempenho partidário que garantem o ao fundo eleitoral e ao tempo de propaganda na TV. "Se for para ajudar o governo e o projeto político que representamos, estou disposto a contribuir de outra forma", teria dito a aliados.

      A possibilidade de Boulos assumir um cargo na Esplanada tem sido considerada pelo próprio Lula desde o início de 2024, conforme antecipou a Folha. O nome do deputado é cotado para a Secretaria-Geral da Presidência da República, atualmente ocupada por Márcio Macêdo. A decisão, no entanto, só deve ser tomada após a volta do presidente de sua viagem oficial à China.

      Uma eventual candidatura de Boulos à reeleição em 2026 é vista como um obstáculo para a articulação. Isso porque Lula tem dito a auxiliares que não deseja nomear ministros que deixarão os cargos a seis meses da eleição, como exige a legislação eleitoral. A estimativa hoje é que até 20 ministros saiam do governo para concorrer no pleito municipal ou nacional, o que amplia o desafio da reforma ministerial.

      Mesmo sem convite formal, Boulos já teria sinalizado disposição para aceitar a condição imposta por Lula: permanecer no cargo até o final do mandato presidencial. Esse compromisso atenderia à estratégia de consolidação da base de esquerda, sobretudo diante de incertezas quanto à fidelidade de partidos do centrão, que hoje integram a coalizão governista, mas podem migrar para a oposição na disputa de 2026.

      Além de deputado, Boulos é uma das principais lideranças dos movimentos sociais, à frente do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), e tem forte presença nas redes. Sua entrada no governo poderia reforçar a interlocução com setores populares e ampliar a capacidade de defesa política da gestão Lula.

      Na eleição municipal de 2024, Boulos foi o nome apoiado diretamente por Lula para disputar a Prefeitura de São Paulo. O presidente atuou pessoalmente para costurar a aliança com o PT e garantir a ex-prefeita Marta Suplicy como vice. Na ocasião, Lula chegou a dizer que considerava Boulos “mais petista do que muitos petistas”. Apesar do empenho, o deputado foi derrotado no segundo turno pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que contou com apoio do bolsonarismo.

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